Pandemia, apocalipse e superação
A pandemia do coronavírus se espalha pelo mundo e deve matar mais de um milhão. Espera-se que esta não seja tão letal quanto outras pragas de outros tempos, mas já é a maior e mais impactante crise sanitária do século e deixará muitas sequelas.
Ganância ou solidariedade: qual será o nosso destino?
Vivemos num país mega-diverso e mega-dividido. Fica difícil resumir um “caráter brasileiro” em poucas palavras. No meio dessa pandemia, uma crise sanitária que tem o dom de estagnar a economia e acirrar a política, uma dupla face representa os sentimentos mais profundos que emanam de brasileiros: ganância & solidariedade.
Direto do confinamento: Bolsonaro contra o mundo
Nunca antes na história desse país houve um presidente tão queimado na opinião pública internacional. Sua fobia bélica contra os direitos humanos e a defesa da tortura e da ditadura militar o conectam com o que há de pior na história das civilizações. O que ele despreza, constitui um valor inegociável para povos, países e pessoas que já foram vítimas da violência.
Uma série de reflexões estratégicas sem horizonte temporal definido para continuar e – muito menos – para acabar
A chegada da pandemia do coronavírus ao Brasil emparedou a agenda golpista do Bolsonaro. As manifestações da extrema direita, em 15 de março, ficaram distantes de mobilizar apoio social para um golpe de estado, embora revelem uma resiliência suicida suficiente para animar Bolsonaro a ignorar a crise de saúde e ir ao encontro dos resilientes na praça.
Direto do Confinamento: o Exército é o limite
Bolsonaro é militar, mas foi afastado do Exército por mal comportamento, insubordinação, e desrespeito à hierarquia. Em 28 anos de mandato como deputado, defendeu com unhas e dentes os interesses corporativos de policiais e militares - apesar de, junto com os filhos, manter relações estreitas com milicianos.
Direto do Confinamento: a defesa dos cidadãos bateu Aras e voou
Pessoas e instituições apresentaram representações à PGR para apurar a ameaça à ordem democrática representada pelos atos de 15 de março e pela participação do presidente neles. Indagado sobre o que faria com essas representações, Augusto Aras, atual PGR, disse que as encaminharia para as instâncias competentes.