Enquanto vemos exemplos emocionantes de solidariedade em meio à pandemia, grupos que favorecem interesses inconfessáveis também operam nos vazios de transparência que a crise sanitária impõe. É o caso do senador Irajá Abreu, relator da Medida Provisória que facilita a apropriação de terras públicas por pessoas físicas e jurídicas.
Enquanto vemos exemplos emocionantes de solidariedade em meio à pandemia, grupos que favorecem interesses inconfessáveis também operam nos vazios de transparência que a crise sanitária impõe. É o caso do senador Irajá Abreu, relator da Medida Provisória que facilita a apropriação de terras públicas por pessoas físicas e jurídicas.
Estamos na terceira semana de quarentena. A graça que poderia haver em passar mais tempo em casa do que o comum, cuidando dela mesma, dos filhos, das leituras que ficavam para depois. Agora, a rotina de prisão domiciliar pesa mais, já se fez.
A pandemia do coronavírus se espalha pelo mundo e deve matar mais de um milhão. Espera-se que esta não seja tão letal quanto outras pragas de outros tempos, mas já é a maior e mais impactante crise sanitária do século e deixará muitas sequelas.
Vivemos num país mega-diverso e mega-dividido. Fica difícil resumir um “caráter brasileiro” em poucas palavras. No meio dessa pandemia, uma crise sanitária que tem o dom de estagnar a economia e acirrar a política, uma dupla face representa os sentimentos mais profundos que emanam de brasileiros: ganância & solidariedade.
Se teimosia matasse, Jair Bolsonaro não sobreviveria a essa epidemia. Ele perdeu uma grande oportunidade de mitigar sua pequenez e tentar unir o país na crise, mas prefere multiplicar os mortos para não ter que frear a economia por um tempo.
Aproveitando-se de estarem, neste momento, todas as atenções voltadas para a epidemia, o general Augusto Heleno, chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), encabeçou a elaboração de uma resolução visando implementar o acordo Brasil-Estados Unidos para a utilização da base espacial de Alcântara, no Maranhão.
Nunca antes na história desse país houve um presidente tão queimado na opinião pública internacional. Sua fobia bélica contra os direitos humanos e a defesa da tortura e da ditadura militar o conectam com o que há de pior na história das civilizações. O que ele despreza, constitui um valor inegociável para povos, países e pessoas que já foram vítimas da violência.
Neste momento de graves dificuldades cumulativas, o funcionamento efetivo do Congresso é fundante para a Democracia, mas ele não pode ser maculado por interesses espúrios que pretendam se aproveitar das circunstâncias.
A presença de invasores ameaça centenas de comunidades indígenas de contágio pelo coronavírus. Por enquanto ainda está difícil avaliar ao certo qual será o tamanho do impacto da epidemia sobre os povos indígenas no Brasil.
A chegada da pandemia do coronavírus ao Brasil emparedou a agenda golpista do Bolsonaro. As manifestações da extrema direita, em 15 de março, ficaram distantes de mobilizar apoio social para um golpe de estado, embora revelem uma resiliência suicida suficiente para animar Bolsonaro a ignorar a crise de saúde e ir ao encontro dos resilientes na praça.
Bolsonaro é militar, mas foi afastado do Exército por mal comportamento, insubordinação, e desrespeito à hierarquia. Em 28 anos de mandato como deputado, defendeu com unhas e dentes os interesses corporativos de policiais e militares - apesar de, junto com os filhos, manter relações estreitas com milicianos.
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