A tênue estabilidade da tutela militar no Planalto
No mesmo instante em que 51% (contra 40%) dos brasileiros dizem que Bolsonaro mais atrapalha do que ajuda no combate à epidemia do coronavírus, 59% (contra 37%) entendem que ele não deve renunciar, segundo o DataFolha. Ainda há uma margem de tolerância com as cagadas do presidente, sobretudo entre os homens com mais idade.
Congresso precisa deter escalada na grilagem de terras em plena pandemia
Enquanto vemos exemplos emocionantes de solidariedade em meio à pandemia, grupos que favorecem interesses inconfessáveis também operam nos vazios de transparência que a crise sanitária impõe. É o caso do senador Irajá Abreu, relator da Medida Provisória que facilita a apropriação de terras públicas por pessoas físicas e jurídicas.
A natureza da saudade que nos alimenta na quarentena
Estamos na terceira semana de quarentena. A graça que poderia haver em passar mais tempo em casa do que o comum, cuidando dela mesma, dos filhos, das leituras que ficavam para depois. Agora, a rotina de prisão domiciliar pesa mais, já se fez.
Pandemia, apocalipse e superação
A pandemia do coronavírus se espalha pelo mundo e deve matar mais de um milhão. Espera-se que esta não seja tão letal quanto outras pragas de outros tempos, mas já é a maior e mais impactante crise sanitária do século e deixará muitas sequelas.
Ganância ou solidariedade: qual será o nosso destino?
Vivemos num país mega-diverso e mega-dividido. Fica difícil resumir um “caráter brasileiro” em poucas palavras. No meio dessa pandemia, uma crise sanitária que tem o dom de estagnar a economia e acirrar a política, uma dupla face representa os sentimentos mais profundos que emanam de brasileiros: ganância & solidariedade.
Direto do confinamento: Bolsonaro contra o mundo
Nunca antes na história desse país houve um presidente tão queimado na opinião pública internacional. Sua fobia bélica contra os direitos humanos e a defesa da tortura e da ditadura militar o conectam com o que há de pior na história das civilizações. O que ele despreza, constitui um valor inegociável para povos, países e pessoas que já foram vítimas da violência.
Uma série de reflexões estratégicas sem horizonte temporal definido para continuar e – muito menos – para acabar
A chegada da pandemia do coronavírus ao Brasil emparedou a agenda golpista do Bolsonaro. As manifestações da extrema direita, em 15 de março, ficaram distantes de mobilizar apoio social para um golpe de estado, embora revelem uma resiliência suicida suficiente para animar Bolsonaro a ignorar a crise de saúde e ir ao encontro dos resilientes na praça.