Candidato a deputado estadual, para Bruno reforça necessidade de representatividade da cultura e juventude da favela na Assembleia Legislativa

Foto: Mídia NINJA

Do funk pro mundo, Bruno Ramos é um articulador nacional nascido e criado no Brás/ Belém, na Zona Leste de São Paulo, e acredita que a cultura da favela pode transformar a política.

Candidato a deputado estadual, para Bruno “somente vai fazer pelos nossos aqueles que passaram por uma vida como essa”. Crescido na favela, ele afirma que “dá pra contar nos dedos de uma mão só” quantos pretos vindos das periferias entraram na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) e conseguiram fazer algo.

“O que eu faço não é sobre a minha pessoa, a minha existência, é também por ela mas a representação de uma ideia coletiva da necessidade de figuras vindo desses lugares marginalizados, criminalizados”, afirma.

Com ampla defesa à juventude das periferias, Bruno também reforça a necessidade de pautas novas na Alesp. “O problema não é ser velho, é ter ideias envelhecidas”. Articulador Nacional do Movimento Funk, tendo sido vice-presidente da Associação Cultural Liga do Funk, Bruno lembra a morte dos nove jovens de Paraisópolis como parte de um processo constante de criminalização da cultura periférica. Os jovens morreram pisoteados em uma operação policial durante um dos maiores bailes funk da cidade de São Paulo, o conhecido fluxo DZ7.

Pretas e Pretos no Poder

Esta entrevista é uma realização da Mídia NINJA, Pretas e Pretos no Poder e 342 Artes e faz parte do nosso trabalho informativo voltado ao interesse público, não configurando assim uma propaganda eleitoral. Reafirmamos nosso comprometimento com a defesa da democracia e com as pautas defendidas pelas candidaturas progressistas.

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