O valor é dez vezes maior do que o inicialmente planejado

Foto: Ricardo Stuckert

Nesta quinta-feira (20), o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou oficialmente que pedirá ao Congresso americano um montante de US$ 500 milhões (cerca de R$ 2,5 bilhões) para financiar o Fundo Amazônia, um programa do governo brasileiro que busca combater o desmatamento na Floresta Amazônica com recursos de governos estrangeiros. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou da reunião entre os líderes.

Mais cedo, a Casa Branca havia informado, em um comunicado, a intenção de Biden de solicitar ao Congresso o maior valor possível, logo após o Conselheiro de Segurança do presidente americano, Jake Sullivan, e o assessor do presidente Lula para Assuntos Internacionais, o ex-chanceler Celso Amorim, conversarem por telefone.

O montante anunciado agora é dez vezes maior do que o previsto inicialmente em fevereiro, quando os Estados Unidos manifestaram interesse em aderir ao Fundo Amazônia, durante um encontro entre Lula e Biden.

Durante a reunião, Biden pediu que as “divisões geopolíticas” não atrapalhem os esforços dos países no combate ao aquecimento global. Essa fala ocorreu em meio a uma semana de conflitos diplomáticos entre Brasília e Washington, devido a comentários de Lula durante sua visita à China na semana passada.

Lula criticou os Estados Unidos e a Europa, alegando que ambos são responsáveis pelo prolongamento da guerra na Ucrânia.

No telefonema entre Sullivan e Amorim, o conselheiro americano manifestou preocupação dos Estados Unidos com os comentários de Lula, conforme fontes da Casa Branca.