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Anitta, que tem cada vez mais se posicionado diante das atrocidades que vive o país a cada canetada do desgoverno Bolsonaro, relatou em entrevista recente que já recebeu ameaças por se posicionar politicamente de forma pública e que precisa esconder suas vindas ao Brasil por conta disso. “Minha família tem um pouco de medo. Eu fui ao Brasil nessa semana e não contei a ninguém, por causa de algumas ameaças que tenho recebido”, disse ela em conversa com J Balvin na revista Interview.

“Ele me odeia! Ele já disse com todas as letras. Mas agora eu entendo que a estratégia dele é usar o meu nome para criar engajamento on-line, e não vou deixá-lo fazer isso. Então eu evito dizer seu nome. Eu o chamo de Voldemort”, contou a cantora.

Anitta reforçou que quer contribuir para levantar pautas importantes e urgentes agora. “Eu me meti em um pequeno problema, mas me preocupo em proteger o meio ambiente, os povos indígenas e a sociedade. Minha família vai me dizer: ‘Você tem que desacelerar’. E eu fico tipo, ‘Não! Os indígenas estão morrendo. A floresta está sendo morta. Precisamos fazer algo. Eu tenho a voz.”

A cantora foi questionada também se Bolsonaro não gosta dela. Anitta então respondeu: “Ele me odeia! Ele já disse isso em alto e bom som. Mas eu entendo agora que a estratégia dele é usar meu nome para criar buzz online e não vou deixar fazer isso. Então, tenho evitado falar o nome dele. Eu chamo ele de Valdemort”.