Para reduzir esse número, há apenas uma saída: casa. Existe um ditado na rua que diz – “dignidade é chave e endereço”. Porém, é urgente políticas que deem a eles várias outras demandas que podem ser encontradas a partir da escuta.

Nesse novo projeto, vamos conversar com pessoas que trabalham, vivem, convivem, militam e são ativistas na cidade.

A verdade é que Maivei é uma exceção entre todas as pessoas. A gente acha 10 reais no chão e pega para gente, imagine achar milhões de reais, sabendo que se a gente pegasse não ia acontecer nada com a gente.

Você dar ou não o dinheiro não vai fazer a pessoa largar o vício ou não. É maior que você.

"Quem tá na cadeia tá livre, tem visita e tudo. Aqui a gente tá preso, aqui é a verdadeira prisão."

Verdade é que talvez, pra mim, aquela pessoa ainda era invisível, por isso sua história não fixou em mim.

É muito complicado viver nisso sem apanhar e sofrer danos. Por isso, quero passar uma "Cartilha de redução de danos para o uso da internet".

Para esses, o amor é uma resistência a invisibilidade das ruas e mesmo, A Sós, eles não estão sozinhos.

Na Cracolândia tem seres humanos! Na Cracolândia tem seres humanos! Na Cracolândia tem seres humanos! Na Cracolândia tem seres humanos! Na Cracolândia tem seres humanos! Na Cracolândia tem seres humanos!

Afinal, de qual frio morre uma pessoa em situação de rua? Do frio das temperaturas ou da frieza da cidade?

Samir Ahmad está em situação de rua, tem 40 anos e vive com a sua esposa há 8 anos na calçada, teve seu punho quebrado após ser agredido numa ação da Guarda Civil Metropolitana.

Preso em 2013 por portar desinfetante, Rafael ficou 2 anos sem liberdade. Os poucos veículos de imprensa que noticiaram o caso não disseram seu nome. Ele não é o único invisível.