É urgente revolucionarmos modelos impostos, que nos aprisionam, principalmente em moldes definidos por quem, desde sempre, nunca teve o interesse em compartilhar sucesso.

Existem muitos e geniais criadores autorais brasileiros que são pensadores da moda do nosso tempo, e não apenas executores.

É lindo, necessário, e urgente que priorizemos o que é feito por quem está do nosso lado, por quem sente como a gente, tem preço justo, está atento a todos os corpos, respeita nossa cultura, tem o olhar pro futuro e produz com amor.

Moda é essencialmente cultura, política, história, e futuro.

Um criador de moda contemporâneo pra ser “vendável”, tem que desenvolver a sua marca com identidade.

O novo mundo já é, e apresenta o novo com formas reais de integração de diferentes fontes criativas, com o entendimento que moda é capaz de humanizar a relação entre roupa e consumidor.

Ainda bem que, paralelo ao mundo pior está o mundo melhor!

Nem sempre ela foi considerada importante, mas nesse tempo de identidades a representatividade importa, inclusive e principalmente na Moda.

À moda Marielle podemos fazer a gestão de nós mesmos, construir respostas, conjugar passado e presente de uma forma transformadora.

Se moda é cultura, e traduz historicamente o comportamento de um povo, e como sustentabilidade é uma forma de ser e não de fazer, ela é uma macrotendência.

Moda não é roupa. Só. É cultura, comportamento, história. Também é um exercício de cidadania, legítima expressão. Com certeza, moda é vida e saber viver é uma arte.

A São Paulo Fashion Week [me] surpreendeu e deu um gostinho dessa força multitarefa espontânea que é a moda real gerada pelas ruas.