A temperatura média dos oceanos nunca esteve tão alta. Setembro foi o mês mais quente da história

Depois de mais de dois anos, o Supremo Tribunal Federal (STF) concluiu o julgamento do “marco temporal” das demarcações, rejeitando a tese pela qual só teriam direito ao reconhecimento oficial de suas terras os indígenas que estivessem em sua posse em 5 de outubro de 1988, data da promulgação da Constituição.

Quinta-feira passada (21), em sessão histórica, o Supremo Tribunal Federal (STF) julgou inconstitucional o chamado “marco temporal”, que pretendia restringir a demarcação de Terras Indígenas aos povos que estivessem na sua posse efetiva na data da promulgação da Constituição, 5 de outubro de 1988. Foram nove votos contra a tese, incluindo o do relator, Edson Fachin, e apenas dois a favor, dos ministros Nunes Marques e André Mendonça.

Dezenas de países já regulamentaram o assunto, mas o Brasil ainda não

É preciso, num momento como este, que todos se unam para multiplicar atitudes solidárias com os nossos irmãos do Sul, gaúchos e catarinenses,

Os Poderes da República estão zonzos, girando em torno dos próprios eixos, presos no círculo de giz do “marco temporal” que eles mesmos inventaram. A provável derrota da tese terá, até para eles, um efeito libertador

A emergência climática e a responsabilidade humana pelas condições de vida na Terra exigem metas objetivas, compartilhadas com o conjunto da sociedade

Se o governo enrosca-se logo nas pendências herdadas de Bolsonaro, o que se pode esperar do processo como um todo?

O fortalecimento da OTCA, como instância privilegiada para tratar da correlação entre Amazônia e clima, já é um indicador de rumo da diplomacia presidencial de Lula

Aproveitando as eventuais oportunidades, comunidades e instituições amazônicas poderão viver melhor, ou menos pior, nesse cenário de agruras inevitáveis