Desde o ataque, a PGR denunciou 1.390 pessoas por atos antidemocráticos

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O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, por maioria de votos, tornar réus os 100 denunciados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) pelos atos golpistas ocorridos em 8 de janeiro. Os ataques foram direcionados à sede do STF, ao Congresso Nacional e ao Palácio do Planalto, gerando um prejuízo calculado em R$ 26,2 milhões.

O placar atual está em 6 a 0, com os ministros Alexandre de Moraes, Luís Roberto Barroso, Gilmar Mendes, Dias Toffoli, Edson Fachin e Cármen Lúcia seguindo o relator. Ainda faltam os votos de André Mendonça, Nunes Marques, Rosa Weber e Luiz Fux, que serão apresentados até segunda-feira (24) no sistema eletrônico do Supremo.

Embora ainda possam caber recursos contra o recebimento das denúncias, a próxima etapa será a abertura de ações penais, com nova coleta de provas, depoimentos de testemunhas e interrogatórios dos réus. Não há um prazo determinado para a conclusão dos julgamentos.

Desde o ataque, a PGR denunciou 1.390 pessoas por atos antidemocráticos, divididos em três núcleos: executivos (239), incitadores (1.150) e suposta omissão de agentes públicos (1 pessoa). O ataque foi um atentado sem precedentes à democracia brasileira, com terroristas vandalizando obras de arte e objetos históricos, invadindo gabinetes de autoridades, rasgando documentos e roubando armas.

Essa é a primeira leva de denúncias analisadas pelo STF, com prioridade devido aos acusados estarem presos. Além disso, é o julgamento do STF com o maior número de denúncias analisadas simultaneamente pelos ministros.