Por Anita Krepp

O status da cannabis na sociedade vem mudando rapidamente, e isso acaba de incluir a maior liga de basquete do mundo, que passará a permitir que os jogadores usem maconha graças a um novo acordo trabalhista com o sindicato dos jogadores.

A NBA (National Basketball Association) está removendo a maconha de sua lista de substâncias proibidas e não fará mais testes de drogas nos jogadores, que podiam ser punidos, segundo a política anterior da liga, com multa de US$ 25 mil e suspensão por até cinco jogos sem pagamento durante esse período.

A mudança, revelada há poucos dias pelo portal The Athletic and Stadium, reforça formalmente a decisão da liga de suspender temporariamente os testes de cannabis nas últimas três temporadas.

Das 30 equipes da NBA, 15 são baseadas em locais onde o uso adulto de maconha é legalizado – incluindo o Toronto Raptors, do Canadá, e o Wizards, de Washington DC. As outras equipes estão baseadas em estados que legalizaram a cannabis para uso médico.

Em um comunicado publicado no Twitter, a NBA Players Association – o sindicato dos jogadores – anunciou que havia chegado a um acordo com a NBA, mas que “detalhes específicos serão disponibilizados assim que o termo de compromisso for finalizado”.

Em março passado, a Major League Baseball (MLB) anunciou que os jogadores podem usar maconha fora do expediente, mas que não podem comparecer a treinos ou eventos da equipe sob a influência e não podem investir em empresas de maconha.

Embora a National Hockey League (NHL) faça testes para cannabis, não há punição para os testes positivos. Assim que o acordo com a NBA for finalizado, a National Football League (NFL) será a única grande liga esportiva dos EUA a testar e penalizar os jogadores pelo uso de maconha. Tão démodé, né?