foto da cerimônia de abertura da Paralimpíada onde está mostrando uma performance artística feita por várias pessoas. No centro do palco, os artistas carregam três arcos de espuma em vermelho, verde e azul que juntos formam o “Agitos”, símbolo paralimpíco.

Foto via Paralympics

Por Giovanna Miranda

As Paralimpíadas de Tóquio estão a todo vapor e com certeza vocês estão acompanhando tudo pela cobertura #anticapacitista da NINJA Esporte Clube. O Brasil alcançou nesta edição a sua 100ª de ouro na história dos Jogos Paralímpicos. Pensando nisso, a gente preparou uma listinha rápida com 13 curiosidades do que aconteceu e do que está acontecendo nesse evento tão importante.

Na terra do sol nascente

Japão foi o 1º país a usar a denominação paralímpico em jogos. Eles também receberam a 2ª edição do evento, em 1964.

Medalhas inclusivas

Pela 1ª vez na história, medalhas da Paralimpíada têm furos nas laterais para que atletas cegos ou de baixa visão consigam identificá-la. Em 2016, elas possuíam guizos, que auxiliavam através de sons.

Menino de Ouro

Medalha de ouro de Gabriel Bandeira em Tóquio 2020 é a primeira de um atleta da classe S14 da natação brasileira

Hiato quebrado

O último pódio de um atleta da categoria até S3, a mesma do medalhista de prata Gabriel Araujo (S2) em Tóquio, foi em Sydney 2000.

Idade não importa

Último lugar na final da prova dos 200m livre na classe S5 em Tóquio, espanhol Sebástian Rodriguez tem 64 anos e era mais velho da delegação espanhola.

Novatos

Anunciadas em 2014, Parabadminton e Parataekwondo fizeram sua estreia nos Jogos desta edição. Brasil disputa 3 vagas em ambas modalidades.

Sudestinos em Tóquio

Atletas nascidos em São Paulo são maioria, com 60 representantes. Rio de Janeiro vêm em seguida, com 25. Amapá, Sergipe, Roraima e Tocantins não têm representantes

Na cidade maravilhosa

Cerimônia de Abertura dos Jogos Paralimpícos do Rio de Janeiro reuniu mais de 50 mil pessoas no Maracanã e a transmissão gerou maior audiência da história do canal SporTV 2.

Números

Em 2016, treze modalidades subiram ao pódio, quatro delas (canoagem, ciclismo, halterofilismo e vôlei sentado) pela primeira vez. 

Mais Números

 O Comitê Rio 2016 precisou de 25 mil voluntários, 45 mil terceiros e 5 mil funcionários. Foi preciso também 3.5 milhões de refeições, 2.300 mil vendas para goalball, 3.142 mil alvos do tiro com arco e 10 mil camas. 

Três não é demais

 Apesar de ser um esporte que entrou no circuito paralimpíco em 2016, o paratriatlo está presente em mais de 60 países. Basicamente o atleta tem que ter fôlego e disposição, são três modalidades em uma. Completa a prova quem fizer 750m de natação, 20 km de ciclismo e 5 km de corrida em menos tempo.

 Mas antes escrevia Paraolimpíada

Verdade. A mudança de nome foi anunciada em 2011 para igualar ao uso de todos os países de Língua Portuguesa. A palavra sem a vogal já era usada pelos outros sete países que têm o português como língua oficial (Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste). O termo vem do inglês “paralympic”, que mistura o início do termo “paraplegic” e o final de “olympics”. Apesar de já cair na graça do povo, palavra gera polêmica entre professores de linguística por contrariar a morfologia do nosso querido português. Polêmico!

 A canoa não virou

Com origem na Groelândia, o caiaque era utilizado por esquimós como meio de transporte e de suporte para a pesca. Na canoagem, eles são adaptados de acordo com as habilidades funcionais de cada pessoa. Os atletas devem completar no menor tempo possível um trajeto de 200m em linha reta. A modalidade foi inserida no calendário oficial apenas em 2016.

Você sabia?

O velocista sul-africano Oscar Pistorius e a mesa-tenista polonesa Natalia Partyka já competiram tanto nos Jogos Olímpicos, quanto nos Paralímpicos.

 Fonte: CPB/Rio 2016/EBC/Guia de Rodas/GE

Texto produzido em cobertura colaborativa da NINJA Esporte Clube

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