Os americanos e a aliança militar pró ocidental – OTAN – estão produzindo um clima de guerra usando a Ucrânia como pretexto. Como já fizeram em outros momentos. Essas movimentações são sempre muito bem orquestradas e sempre são parte da geopolítica global do Império.

Contam com a mídia internacional, a cumplicidade de muitos governos, de líderes e partidos neoliberais, do _mercado_ e de toda a direita mundial para produzirem as condições desejadas.

Todo mundo cooperando e fingindo que não sabem que é uma ação premeditada e maquiavélica.

Estão neste momento precisando de um clima de guerra fria para vender armas; reforçar a influência norte-americana no mundo; recauchutar as hegemonias políticas em declínio em países alinhados com a geopolítica global do Império; desequilibrar as correlações de força desfavoráveis em países e regiões inteiras e principalmente para tentar fazer frente ao crescimento e ampliação da influência chinesa no mundo.

Na paz, os chineses são imbatíveis e caminham para ser o polo global com maior capacidade de atração e influência e os EEUU, leia-se o capitalismo ocidental, não demonstra fôlego para fazer frente ao vertiginoso crescimento econômico, tecnológico, diplomático da China.

Querem com esse clima de guerra melar o jogo, criar artificialmente uma perimetral ideológica, um muro para proteger o território global sob a influência dos EEUU e instalar bases militares nas fronteiras dos inimigos e adversários.

Essa tentativa de reedição da guerra fria vai acabar tendo repercussão por aqui, na América Latina.

Aumento da violência política, reforço do anticomunismo residual originário de eras passadas, legitimação de novas ditaduras e tentativa de inviabilização das frágeis democracias e, principalmente, tentativa de aumentar a subalternidade de toda a região aos americanos.

Querem nos transformar em um quintal definitivo, garantir toda a região como massa de manobra, mercado cativo e subalternos fiéis. Verdadeiras colônias.

Temos que vacinar o Brasil e toda a região contra o vírus do golpismo e fortalecer a consciência da importância da soberania nacional.

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