Foto: Satiro Sodré / SSPress / CBDA

Por Renan Cuel e Bruna Dionizio

A ginástica rítmica e a natação artística desenvolvem harmonia, drama, graça e beleza em movimentos com elementos criativos, muito expressivos com uma combinação musical, teatral e técnica. Podem ser desempenhadas individualmente ou em conjunto, as apresentações são com instrumentos como corda, arco, fita, bola e maças.

Com collants coloridos, muito brilho e uma maquiagem impecável, as atletas costumam esbanjar muita beleza. Carol Fidélis, que é maquiadora profissional, conta como realça a força e expressividade das atletas, geralmente olhos e bocas marcantes destacam suas expressões durante as apresentações. “É preciso utilizar uma maquiagem com mais fixação e durabilidade. As cores, texturas podem dizer muito da personalidade de cada atleta. Nós estamos na torcida pelas ginastas do Brasil”, finaliza Carol.

A ginástica rítmica ao lado do nado artístico são os únicos esportes que homens não disputam nos Jogos Olímpicos. Infelizmente ainda não existem categorias masculinas na modalidade, embora existam campeonatos mundiais com a prática por homens em ambos esportes no mundo. E curiosamente a rítmica seja rotulada feminina, os primeiros passos da ginástica foram criados por um homem, Émile Jacques Dalcroze, um austríaco filho de pais suíços.

Mas a força entre os gêneros vem ganhando espaço inclusive no Brasil com apresentações incríveis. Mas para o surgimento de novos talentos é preciso lutar contra o preconceito e lidar com a falta de tradição. É importante ter um trabalho de iniciação, base, desenvolver projetos e popularizar a prática! Vai Brasil, vai mundo, estamos na torcida.

Texto elaborado em cobertura colaborativa da NINJA Esporte Clube

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