“Sempre vivi em mim essa contradição: estudar, trabalhar e ter tempo para me engajar na militância. Mas entendi com o tempo que não era normal essa contradição. Entendi que ela é fruto de uma cidade profundamente excludente e é para mudar essa desigualdade que estou nessa candidatura.” – Barbara Melo.
Militante no movimento estudantil desde os 15 anos, é formada em gestão pública pela UFRJ e ao lado de Madu Paim, Mayara Andrade e Natália Trindade compõe a chapa coletiva Campanha Delas que disputa uma vaga na Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro. Uma candidatura coletiva, ligada aos movimentos estudantis e que representa diretamente a juventude, as mulheres e os trabalhadores, é entendido pelas co-candidatas como algo que além de estimular a participação da sociedade em assuntos importantes, também é ferramenta imprescindível para o momento de crise política e econômica que estamos vivendo.
A candidatura Delas acredita no fazer político novo, que faça da luta uma prática cotidiana: “Nada seria possível sem a luta e hoje nós construímos uma campanha jovem, com renovação política, que traz o viés da luta estudantil para dentro da Câmara de vereadores, vamos fazer história”, diz Madu Paim que é estudante de direito e compreende a importância de defender uma educação pública de qualidade. Já na luta do movimento estudantil, garantiu uma série de avanços para os estudantes como: o passe livre para os jovens universitários e para os jovens da rede pública Estadual.
“Sou representante de turma desde os meus 10 anos e acredito que a política ela faz muito sentido pra que a gente se torne pessoas melhores e que a gente construa projetos coletivos” – Natália Trindade.
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A Campanha Delas pauta a necessidade de lutar por uma educação mais fortalecida, por uma cidade menos desigual e de ampliar a participação feminina nos espaços de poder, pois é proporcionalmente relacionado às desigualdades enfrentadas pelas mulheres e que fica evidente no dia-a-dia da vida, do trabalho e das relações pessoais.
O prefeito do Rio de Janeiro, seguindo o mesmo modelo ideológico do Governo Federal, extinguiu a Secretária de Mulheres, no pacote do processo de sucateamento dos equipamentos de atendimento à mulher e que tem como consequência principal o aumento absurdo dos casos de violência contra a mulher sem resolução nem punição dos criminosos. Por isso a necessidade de construir uma candidatura popular e feminista para ocupar a Câmara do Rio e lutar pela manutenção e conquista dos direitos.
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