Subvariante BA.2 é mais agressiva que Ômicron, indica novo estudo
Por enquanto, não há sinais de crescimento da BA.2 no Brasil, afirma instituto
Pesquisadores japoneses das universidades de Tóquio, Kumamoto, Hokkaido e Kyoto publicaram um recente estudo que alerta a comunidade científica. Conforme a pesquisa, a subvariante BA.2 da Ômicron é mais agressiva que a cepa original da Covid-19, já que ela parece infectar as células dos pulmões, aumentando o risco de morte. A Ômicron original tem menor letalidade porque ela infecta, primordialmente, pelas vias aéreas superiores.
O estudo foi feito com camundongos e ainda não revisado por pares. A pesquisa apontou que as cargas de RNA viral da BA.2 nos pulmões de camundongos foram “significativamente maiores” do que em ratos infectados com BA.1.
Na pesquisa, os cientistas observaram que a capacidade de reprodução da BA.2 é 1,4 vezes maior que a apresentada por BA.1. Eles concluíram também que a subvariante é resistente à imunidade induzida pela Ômicron original. Ou seja, quem se infectou com uma cepa pode ser contaminado com a outra posteriormente.
Conforme publicado no jornal O Globo, um levantamento feito pelo Instituto Todos pela Saúde (ITpS) mostrou que ainda não há sinais de crescimento da subvariante BA.2, da Ômicron, no Brasil. 98,9% dos casos positivos registrados na última semana apontam para a sublinhagem BA.1.