Professora da Universidade Federal de Juiz de Fora, com Doutorado e Pós-Doutorado pela Universidade da Califórnia, em Berkeley. Está deputada federal pelo Partido dos Trabalhadores de Minas Gerais desde 2013.
O golpe de 16 foi fruto de um inesperado arranjo institucional: um acordo tácito entre a mais estéril fatia do Parlamento, com suporte do Judiciário, financiado pela Fiesp e favorecidos por uma mídia retrógrada.
Tudo o que é sólido para o Brasil vem se desfazendo com Temer. Ontem os programas sociais, hoje a Eletrobrás, a Amazônia, logo mais a Petrobras, o pré-sal, o Banco do Brasil.
A argúcia recomenda que espreitemos o horizonte pela fresta. As muitas pedras que se avolumam no caminho serão dinamitadas por uma teimosia que espelhe a de Lula.
Há na Câmara dos Deputados um espírito de “salve-se quem puder”: A crise de representatividade desaprova o tipo de prática política hoje em curso, e o impacto do desgosto do eleitorado deve influenciar na renovação dos mandatos.