Meu voto e minha voz refletirão o que considero meu dever como parlamentar. Não rasgarei a Constituição Federal. Não atacarei o direito dos povos indígenas

O ex-técnico pode ter, como ele próprio afirma, “uma lembrança muito vaga” do episódio, mas estou certa que a memória é ainda vívida para a vítima

Gritam freneticamente em manifestações, choram e se aglomeram. Arriscam as suas vidas e a vida dos outros. Falta-lhes compaixão.

Eu costumo dizer que a luta pela saúde pública é uma das principais bandeiras feministas. O acesso aos serviços e ações de saúde é fundamental para garantir direitos e reduzir desigualdades. São as portas destes serviços que recebem as mulheres vítimas de violência doméstica.

É estarrecedor a lista de detratores produzida pelo Governo a cargo de uma empresa de Comunicação terceirizada. Mais de 100 pessoas constam no documento que mais parece um relatório do SNI da brutal década de 70 do que um mero clipping jornalístico doméstico.

A cultura e arte brasileiras pediram socorro em meio à tragédia que atingiu o povo. Nós ouvimos e compreendemos que elas atravessam todas as dimensões da vida, tiveram impacto econômico imediato e terão efeitos por muito tempo.

Desde o início de seu mandato, Bolsonaro tem se esforçado para ganhar o título de presidente que mais vetou projetos de lei. Seguir a trilha desses vetos é bastante educativo para entender que o verdadeiro programa deste governo é desmontar qualquer possibilidade de avanço na legislação.

Se, ao nível federal, prevaleceu a ausência de campanhas de orientação à população e medidas efetivas para socorrer estados e municípios, no Rio de Janeiro, vemos com muita preocupação um plano de reabertura sem amparo em dados confiáveis.

Inscrever a saúde como direito de todos e dever do Estado na Constituição, universalizando o acesso, foi uma enorme conquista. Responsavelmente foram garantidas fontes plurais para os objetivos estabelecidos.

Conhecimento, identidade, potência e capacidade crítica são elementos transformadores. Cultura é além do que se vê ou se toca, mas o que se é. Possibilitar que o povo seja potencializado pelo trinômio educação, ciência e cultura é emancipador e transformador. E é justamente por isso que o governo estabeleceu seus alvos ideológicos e atirou suas mordaças.