A carta arreglo de Jair Bolsonaro ao país, redigida pelo advogado Michel Temer, nos parece mais adequada a um abraço de afogados golpistas do que propriamente a um pedido de desculpas à nação.
As teses da “gripezinha”, do milagre da cloroquina e, por fim, do argumento cínico “destino de todo mundo” para justificar a morte de 30 mil pessoas pelo Covid-19.
Nos últimos dias, não sem razão, assistiu-se a uma enxurrada de editoriais da chamada grande mídia denunciando: ações autoritárias do governo Bolsonaro, ataques à liberdade de imprensa, críticas à gestão da pandemia provocada pelo covid-19.
Domingo, dia 3 de maio, um grupo de apoiadores do presidente Bolsonaro agrediu fisicamente uma equipe do Jornal “O Estado de S. Paulo”, que fazia a cobertura de uma manifestação pró-governo, em Brasília. Esta ação acontece no dia Internacional da Liberdade de Imprensa.