Como o governo Temer tenta forçar os Estados a privatizar suas companhias de abastecimento. As maiores reservas hídricas do mundo podem passar para transnacionais – com financiamento do BNDES.

Uma privatização em surdina, e com enorme favorecimento ao comprador. Os metroviários resistem, e tornam-se decisivos nas greves gerais contra a agenda de retrocessos.

Cem mil pessoas, convocadas por movimentos culturais e artísticos, fizeram uma manifestação incomum. O que ela ensina, sobre uma nova cultura política de esquerda? Assista a análise do colunista Antonio Martins, do Outras Palavras

As mobilizações populares pelas Diretas Já, a perda de representatividade da mídia, o enfraquecimento do governo Temer e o Programa Popular de Emergência.

Os autores do golpe dividiram-se, abrindo a possibilidade de uma saída democrática. Mas a narrativa atual da esquerda é impotente para aproveitar a brecha.

O país é governado por uma casta política que não presta satisfações à sociedade, mas ao poder econômico que financia suas campanhas. Enquanto esta situação persistir, os ataques aos direitos sociais não cessarão.

Se interpretado corretamente e se, mais importante, houver coragem para retirar desse fato todas suas dolorosas consequências, poderemos reverter a maré de retrocessos que varre o país.