Travesti, feminista, trabalhadora sexual, autora do livro "E se eu fosse puta" (Hoo Editora, 2016) e prestes a terminar o doutorado em teoria literária pela UNICAMP.
Expostas em revistas e vídeos pornográficos sempre de forma a ressaltar tanto o genital com que nascemos quanto o paradoxo que é a presença do mesmo num corpo percebido como de mulher.
A mensagem é clara, não querem que nos organizemos, não querem que nossas vozes ecoem, que nos tornemos protagonistas das lutas e decisões que nos afetam.
Marielle, não Sarney, não Temer, não Cunha, nos ensina a fazer política, a usar a política a favor das lutas que ela constrói, e pagou com a própria vida por isso.
Perceba-se já de cara que isso não é apenas sobre a Tifanny, com seus 1,94m de altura, mas sobre a presença de qualquer mulher trans na categoria feminina e, logo, no esporte de forma geral.
A beleza dessa prova é não existir um conteúdo específico por estudar, mas sim exigir o desenvolvimento de habilidades interpretativas comprometidas com um projeto democrático de sociedade.