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O Ministério Público do Rio informou que uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) suspendeu nesta quinta-feira o procedimento investigatório criminal que apura movimentações financeiras atípicas do ex-assessor do senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL), Fabrício Queiroz , e de outros assessores da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj).

Uma manifestação definitiva só será possível após o fim do recesso do judiciário, no final de janeiro.

A decisão do ministro Luiz Fux foi fundamentada com o entendimento de que Flavio Bolsonaro passou a ter foro privilegiado após ter sido diplomado no cargo de senador, e portanto caberia ao STF decidir pela continuidade ou não da investigação.

No entanto, segundo o Ministério Público, o investigado era apenas o assessor, e o atual senador foi chamado apenas para prestar esclarecimento. Diante do pedido a suprema corte, Flavio Bolsonaro além de se posicionar contra as averiguações, também se comporta como investigado.