Bolsonaro quer a PF como milícia própria
Bolsonaro exonerou o diretor geral da Polícia Federal, Maurício Valeixo, indicado pelo ministro da Justiça, Sérgio Moro, que pediu demissão. Antes, já tinha demitido o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta. Em uma semana, detonou os dois ministros mais populares e ficou com uma equipe de anões políticos.
Quanto custa o “Centrão”?
Na frente do quartel, Bolsonaro gritou: “não negociaremos nada com ninguém!”. Mas 48 horas depois o “Centrão” passou a valer ouro. Não lhe garantiria a maioria na Câmara, nem com o reforço dos sete governadores que não assinaram a nota dos outros 20 contra a afronta totalitária feita pelo presidente.
Os cúmplices
Bolsonaro desgoverna o país com persistência. Não aproveitou o primeiro ano de governo para arrumar a casa e, ao contrário, nomeou gente maluca e despreparada para áreas sensíveis, militarizou funções técnicas, inverteu o sentido civilizatório das políticas sociais, desestruturou instituições públicas, promoveu conflitos dentro do governo
A constrangida reação de Tóffoli
Cambaleante, inchado e tossindo, Bolsonaro ultrapassou todos os limites e instigou uma crise institucional, em situação de emergência sanitária e social. Não se espera, nem de longe, que o presidente da mais alta corte de justiça se preste ao ativismo político e fique dando declarações desnecessárias.
Bolsonaro sai do limbo e instiga o autogolpe
Jair Bolsonaro arrochou o próprio governo, substituiu Luiz Henrique Mandetta por Nelson Teich no Ministério da Saúde e mandou recado para dentro da própria gestão para todos boicotarem a cautela do isolamento social ou calarem a boca. Avisou que a defesa da vida pode custar o pescoço do vivaldino.
O medo e a esperança – Parte 2
Para aferir melhor como afloram os sentimentos de medo e de esperança nos corações das nossas gentes neste momento tenso de pandemia, ouvi, também, a opinião da Elizângela da Silva Costa, índia da etnia Baré, falante da língua nhengatu e moradora da Terra Indígena Marabitanas Cué-Cué, no município de São Gabriel da Cachoeira.
O medo e a esperança
O medo é uma reação natural a uma ameaça ou adversidade, que pode ocorrer numa grande diversidade de situações, de forma instintiva e independente da nossa vontade. É uma emoção que mobiliza estímulos cerebrais que aceleram o batimento cardíaco e a respiração, numa reação de fuga ou de enfrentamento à ameaça.
O pior presidente da História
Predominam maus governantes na história do Brasil. Não cabe aqui destrinchar essa frase, mas ela deve refletir a opinião de muita gente.
Velho, pobre e negro
Os dados disponíveis indicam uma situação perturbadora porque, ao mesmo tempo em que os brancos se contaminam mais, proporcionalmente, a letalidade do vírus é maior entre os negros. Com o avanço da epidemia sobre áreas mais carentes e a redução da subnotificação de casos, deve crescer a proporção de negros infectados. E a letalidade pode se agravar.
Movimento pró-morte
Sábado passado (11/4), um grupo de bolsonaristas organizou uma carreata contra a quarentena e a política de isolamento para conter a epidemia do novo coronavírus. A manifestação trancou a Avenida Paulista, onde algumas dezenas de manifestantes se concentraram, descumprindo a orientação das agências sanitárias.
O advogado do diabo
Bolsonaro pressionou André Mendonça, o advogado-Geral da União, a promover a desunião. A exemplo do chefe, Mendonça valeu-se das redes sociais para ameaçar, com processos judiciais, governadores e prefeitos que adotarem medidas de combate à epidemia consideradas excessivas pelo governo federal.
Sem caminho
Estamos sendo bombardeados o tempo todo com números de pessoas infectadas e mortas pelo coronavírus, no Brasil e no mundo. A contabilidade macabra vai sendo atualizada e a numerologia conforma gráficos da evolução da epidemia.