Via Comissão Nacional da Verdade

As mulheres são referência na resistência e na ditadura não foi diferente. O Código Civil da época colocava as mulheres em uma posição de cidadãs de segunda categoria e dava aos maridos e pais poderes de decisão sobre elas. Porém do clube de mães a organizações estudantis, comunidades eclesiais de base, partidos, sindicatos e as que pegaram armas – haviam mulheres lutando por todos os lados. Assim como hoje, foram duramente reprimidas. Foram elas também que iniciaram o importante movimento pela Anistia.

Saudamos os movimentos feministas que surgiram naquela época, em busca por democracia e igualdade de gênero: Sociedade Brasil Mulher, Associação Nós Mulheres, Centro da Mulher Brasileira, Associação das Mulheres de A E Carvalho, SOS Mulher, Coletivo Feminino da Sexualidade e Saúde da Mulher, União Brasileira de Mulheres, Grupo de Mulheres Lésbico Feministas (GLF), entre outros. E também a imprensa alternativa feminista fundada nos dias sombrios da Ditadura: Brasil Mulher (de 1975 a 1980), Nós Mulheres (de 1976 a 1978), Maria Quitéria (1977), Mulherio (de 1981 a 1988), Mulher liberta Mulher (1980) e Chana com Chana (1981).

Nós, mulheres seguiremos lutando!

Confira algumas das imagens e publicações sobre mulheres na época da Ditadura Militar no Brasil

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