Por Mauro Utida

A 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) manteve por unanimidade, nesta terça-feira (30), a rejeição do recurso do policial reformado Ronnie Lessa, acusado de matar a vereadora Marielle Franco (PSPL) e o motorista Anderson Gomes em 2018, no Rio de Janeiro. A defesa de Lessa entrou com recurso para que o acusado não fosse levado a júri popular.

Lessa está preso preventivamente na Penitenciária Federal de segurança máxima de Campo Grande (MS). Em 2020, ele foi sentenciado para ser julgado no Tribunal do Júri. Os advogados do réu, então, pediram recurso argumentando “não haver nos autos informação de qual teria sido o motivo do crime”. O recurso foi rejeitado, inicialmente, pela ministra Rosa Weber.

Lessa foi preso um ano após o assassinato de Marielle e Anderson Gomes, junto ao ex-policial militar Élcio Vieira de Queiroz, acusado de dirigir o carro que perseguiu a vereadora após ela sair de um evento na Lapa, região central do Rio de Janeiro.

Ronnie Lessa e Élcio Queiroz respondem por duplo homicídio triplamente qualificado – por motivo torpe, mediante emboscada e impossibilidade de defesa das vítimas.

Quem mandou matar Marielle?

Marielle Franco foi assassinada no dia 14 de março de 2018 em um atentado que atingiram 13 tiros ao carro onde ela estava com o motorista Anderson Pedro Gomes. O policial reformado Ronnie Lessa e o ex-policial militar Élcio de Queiroz estão presos preventivamente acusados de serem os executores, porém o mandante do crime ainda não foi identificado. Mais de quatro anos depois a pergunta: “Quem mandou matar Marielle?”, permanece sem resposta.

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