O Brasil também entrou em campo com a arbitragem feminina
Duas brasileiras compõem a equipe de arbitragem do jogo de futebol feminino entre os donos da casa e time do Canadá.
Por Rafael Callegari para a Cobertura Colaborativa da NINJA Esporte Clube
Anote esse nome: Edina Alves Batista.
A brasileira de 41 anos, natural de Goioerê, no Paraná, foi a árbitra principal no jogo entre Japão e Canadá, pelo grupo E do futebol feminino. Em 2019, ela foi a primeira mulher a arbitrar um jogo da série A do Brasileirão, após um hiato de 14 anos.
Integrando o quadro da Federação Paranaense de Futebol desde 2001, alcançou o quadro nacional em 2007 e, em 2013, após ser aprovada nos testes físicos – masculinos – pela CBF, foi indicada para atuar no Campeonato Brasileiro categoria masculina. Em 2014 assumiu o desafio de alterar sua carreira saindo da função de Assistente para Árbitra.
Em suas diversas atuações destaca-se a arbitragem na semifinal da Copa do Mundo Feminina de 2019, bem como o fato de ser a a primeira mulher a arbitrar uma partida de futebol masculino da FIFA, no Mundial de Clubes, fato ocorrido em fevereiro deste ano.
Nestas Olimpíadas, será a única da arbitragem brasileira que atuará em campo.
Também integraram a equipe de arbitragem de Japão e Canadá, – representando a arbitragem brasileira – a assistente Neuza Back e, no VAR, o árbitro Wagner Reway.
O jogo
A partida pelo grupo E das eliminatórias dos Jogos Olímpicos entre Japão e Canadá aconteceu às 7h30 da manhã, horário de Brasília, e tinha o time da casa como natural favorito, embora nos confrontos dos dois times (cinco até agora), o placar era de duas vitórias para casa lado e um empate. Ou seja, equilibradíssimo! No saldo de gols, as atletas do Japão marcaram um tento a mais (8×7).
Em campo o equilíbrio se confirmou e o dérbi terminou empatado em 1 a 1.