Aos que votavam em Bolsonaro por “honestidade”, podem arrumar outro motivo ou voto
Logo eles, que falam tanto em combate a corrupção, que suscitam fraude nas urnas eletrônicas antes mesmo do resultado do pleito…
O jornal Folha de São Paulo revelou, nessa quinta-feira, 18/10/2018, em reportagem investigativa que repercutiu em jornais do mundo inteiro, o que já se sabia nos bastidores: um milionário esquema de Caixa 2, que financia sua cruzada digital de fakenews pelo whatsapp. Uma das maiores fraudes de toda a história das eleições presidenciais brasileiras.
Empresas ligadas a candidatura de Jair Bolsonaro, dentre elas a Havan, de Luciano Hang; e a Gazin, de Mário Gazin, teriam financiado disparos em massa de fake news (notícias falsas), difamatórias do PT e do candidato Fernando Haddad, para mais de 40 mil grupos de WhatsApp, a um custo de R$ 12 milhões cada contrato, em um total de 156 contratos distintos, totalizando, em estimativa, R$ 1,872 bilhões em operações ilegais.
Tais ações encerram em si diversas condutas ilícitas: em primeiro lugar porque esse tipo de prática (impulsionamento extraoficial de postagens) é considerada crime eleitoral; em segundo lugar, porque foi financiada/custeada com dinheiro de doações ilícitas (outro crime eleitoral, o de caixa 2); em terceiro lugar, porque os conteúdos divulgados/impulsionados eram falsos (fakenews); e, por fim, porque tal prática configuraria manipulação em massa de opinião pública.
Já havia descrito essa prática em outras postagens, antes mesmo da divulgação da reportagem da Folha: o uso de BigData (tratamento de dados de perfis e de preferências de navegação de usuários de redes sociais, com algoritmos, visando o direcionamento ou propagação seletiva de conteúdos virtuais), para a distribuição de fake news prejudiciais ao candidato do PT. Somente isso, em si, já seria crime passível de cassação de candidatura. Porém, eu não fazia ideia de que isso estava sendo feito com dinheiro de doações ilegais de empresas, o que adiciona mais crimes a prática que, sozinha, já seria criminosa.
Ou seja: ao menos quatro crimes (tem juristas falando em seis) estão configurados na prática descrita na reportagem da Folha de São Paulo, o que faz com que as eleições possam ser anuladas, por fraude, e a candidatura de Bolsonaro possa ser cassada.
A PF e o MPF poderiam iniciar as investigações do WhatsAppGate interrogando @luciano_hang, proprietário das Lojas @havan. Se apertar o careca ele entrega o resto da quadrilha e o esquema do #Caixa2doBolsonaro: manipulação de massas, com uso de tecnologia a preço/peso de ouro, paga com dinheiro oriundo de doações ilegais.
Logo eles, que falam tanto em combate a corrupção, que suscitam fraude nas urnas eletrônicas antes mesmo do resultado do pleito, são aqueles que estão hackeando e fraudando as nossas eleições, com a providencial ajuda de Steve Bannon, o homem que manipulou os resultados das eleições norte-americanas e do plebiscito do Brexit, na Inglaterra.
Vai meu conselho ao candidato nazifascista: @jairbolsonaro, pega o Steve Bannon, o @luciano_hang e os R$ 1,872 bilhão do teu #Caixa2doBolsonaro, do teu #Bolsolão e, como diria @cirogomes, “vá pra casa do @romerojuca”