Ministro Lewandowski demite policial penal que matou tesoureiro do PT no Paraná
O ministro Lewandowski classificou a conduta do acusado como “violenta e ofensiva”, considerando-a incompatível com a moralidade administrativa e em afronta aos valores institucionais da atividade policial
O ministro Lewandowski classificou a conduta do acusado como “violenta e ofensiva”, considerando-a incompatível com a moralidade administrativa e em afronta aos valores institucionais da atividade policial
O policial penal Jorge José da Rocha Guaranho foi demitido pelo ministro da Justiça e Segurança Pública Ricardo Lewandowski nesta terça-feira (19). O policial matou o tesoureiro do Partido dos Trabalhadores, Marcelo Arruda, em julho de 2022, por razões políticas, na cidade de Foz do Iguaçu, no Paraná.
Marcelo Arruda foi morto em sua festa de aniversário em julho de 2022, em meio a uma discussão política. O júri popular de Jorge Guaranho está marcado para o dia 4 de abril de 2024, e ele é réu por homicídio duplamente qualificado por motivo fútil e perigo comum.
O ministro Lewandowski classificou a conduta do acusado como “violenta e ofensiva”, considerando-a incompatível com a moralidade administrativa e em afronta aos valores institucionais da atividade policial.
A demissão ocorre após a conclusão do Processo Administrativo Disciplinar instaurado para investigar o crime, sob o ponto de vista administrativo. O policial penal, então servidor da penitenciária federal de Catanduvas, utilizou a arma do Estado, além de praticar ato de improbidade administrativa.
O ministro Lewandowski classificou a conduta do acusado como “violenta e ofensiva”, considerando-a incompatível com a moralidade administrativa e em afronta aos valores institucionais da atividade policial.
Em fevereiro deste ano, um acordo foi firmado garantindo uma indenização de R$ 1,7 milhão à família de Marcelo Arruda. A Advocacia-Geral da União (AGU) assegurou o pagamento dessa indenização pela União, considerando que o autor do crime se valeu de sua condição de agente público para cometer o assassinato.
Além disso, a AGU informou que também ingressará com uma ação regressiva para cobrar do autor do crime o ressarcimento do valor pago pela União a título de indenização.