Por Juca Ferreira

Estamos a menos de uma semana do segundo turno das eleições mais importantes desde o fim da ditadura militar. O destino do Brasil e da vida de todo nós na próxima década estará em jogo. O país está tomado pela tensão e muita ansiedade.

Sabe-se que já estão corrompendo o processo eleitoral desde o primeiro turno, através do orçamento secreto e de outros recursos públicos e privados e tentarão e usarão de tudo para tentar reverter a tendência das urnas, se utilizando de mentiras, calúnias, fake news, intimidação, assédio eleitoral e violência.

Para uma vitória mais tranquila de Lula, é preciso nesta reta final alargar a vantagem sobre o adversário. E temos todas condições para isso.

Precisamos mobilizar urgentemente a participação ativa da cidadania para participar da campanha e para multiplicar os votos em Lula.

Lula teve mais de 56 milhões de votos no primeiro turno e todos concordam que precisamos ampliar a participação desses eleitores na campanha. Muita gente já está na batalha por votos e muita coisa já está acontecendo na internet, nas ruas e nos muitos círculos de relacionamento de cada um. Mas temos um exército democrático de reserva que pode fazer a diferença neste final de campanha.

Não temos muito tempo e devemos ir à luta, executar e propor ações de diversas modalidades que permitam a participação individual e dos vários tipos de organizações sociais existentes na sociedade para consolidar a vitória de Lula.

É preciso mobilizar, criar os meios e ampliar a participação na campanha na internet, nas ruas e nos círculos de relacionamento de cada eleitor e eleitora. A campanha de Lula tem todas as condições de virar uma grande movimentação. O caráter democrático da candidatura de Lula certamente vai atrair segmentos políticos, ideológicos e sociais diversos.

Ótimo, para a ampliação da vitória de Lula. A autonomia de ação, a multiplicidade de possibilidades de engajamento e mesmo de motivação certamente vai gerar uma diversidade de formas e ênfases distintas na participação.

Quanto mais democrática e ampla a campanha, maior o impacto das mensagens e maior a amplitude de eleitores que serão sensibilizados. O papel da coordenação da campanha de Lula é mobilizar, articular, criar um mínimo de organização e suprimento de materiais. A campanha deve ser feita por Estados, mas ter uma coordenação nacional e um site referência.

Podemos gravar com personalidades políticas, ou cidadãos e cidadãs comuns, referências sociais e culturais para mobilizar e convocar esses milhões de eleitores para participarem da campanha.

Produzir ou reproduzir materiais de diversos tipos que apoiem a campanha e fazer chegar à mão dos que estarão engajados na campanha. Propor abordagens, combater a fake news, etc.. Vejo três tipos de campanha dessa frente de campanha:

1- Na internet;
2- Nos círculos de relacionamento, família, amigos, trabalho, afinidades etc..
3- Na rua, pequenos grupos panfletando e manifestações, organizando performances etc..
Essa nova frente só precisa de uma coordenação nacional de apoio (fazer chegar material de propaganda e orientações.. e um site geral e as coordenações estaduais.

Para ter a potência e a abrangência necessária, para ser significativa quantitativamente e gerar milhões de votos, vai ser preciso do apoio da campanha e do próprio Lula.

O ideal é que seja compreendida como uma nova frente da campanha.

Temos cinco dias para isso.

Vamos nessa! Pelo Brasil!
Pelo povo brasileiro!

Conheça outros colunistas e suas opiniões!

FODA

Qual a relação entre a expressão de gênero e a violência no Carnaval?

Márcio Santilli

Guerras e polarização política bloqueiam avanços na conferência do clima

Colunista NINJA

Vitória de Milei: é preciso compor uma nova canção

Márcio Santilli

Ponto de não retorno

Márcio Santilli

‘Caminho do meio’ para a demarcação de Terras Indígenas

NINJA

24 de Março na Argentina: Tristeza não tem fim

Renata Souza

Um março de lutas pelo clima e pela vida do povo negro

Marielle Ramires

Ecoturismo de Novo Airão ensina soluções possíveis para a economia da floresta em pé

Articulação Nacional de Agroecologia

Organizações de mulheres estimulam diversificação de cultivos

Dríade Aguiar

Não existe 'Duna B'

Movimento Sem Terra

O Caso Marielle e a contaminação das instituições do RJ

Andréia de Jesus

Feministas e Antirracistas: a voz da mulher negra periférica

André Menezes

Pega a visão: Um papo com Edi Rock, dos Racionais MC’s

FODA

A potência da Cannabis Medicinal no Sertão do Vale do São Francisco

Movimento Sem Terra

É problema de governo, camarada