Charge: Jota Camelo

O Brasil amanheceu tenso, perplexo e sem saber direito se está diante de um ensaio de golpe ou um simples blefe de intimidação do Congresso. Bolsonaro vai botar tanques na rua, defronte do Congresso.

Seja o que for, é um dia triste e melancólico para a democracia brasileira.

Hoje ele vai ser derrotado em uma votação na Câmara de Deputados e quer intimidar os parlamentares. A questão que será votada é uma tentativa palaciana de legalizar a fraude eleitoral. Passar o poder de decisão das futuras eleições para as milícias. Quer que as urnas eletrônicas emitam um boleto impresso. Seria uma maneira das milícias controlarem o voto dos que moram nas áreas que controlam e com isso, poderem intimidar os eleitores e vencerem qualquer eleição.

Típico golpe de esperteza de malandro pé de chinelo.

Alguns afirmam que é o início do seu fim, uma última cartada.

Estamos dependendo das forças armadas. Se vão continuar se deixando usar e embarcar em mais uma aventura golpista, ou vão ficar no blefe, na intimidação, o que, por si, já está sendo péssimo para o país. Essa promiscuidade entre as FFAA e milicianos, bolsonaristas golpistas e essa escória que foi surpreendia fazendo negociatas com as vacinas. Como podem embarcar nesta canoa furada do bolsonarismo?

Bolsonaro está politicamente fraco e muito exposto. Corrupção, desastre econômico, social, pandemia fora de controle, fome voltando para o território brasileiro, tudo de ruim. O pior presidente da história não conseguiu dizer para o povo brasileiro para que veio.

Pode ser de fato o início do fim. É um bom momento para os setores das classes dominantes que o apoiam se livrar dele.
E, como se manter depois dessa afronta à democracia?

O certo é que o melhor cenário para ele é continuar descendo a ladeira.

E, para o Brasil, o melhor é que estejam certos os que dizem que é o início do fim.

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