As imagens de cruzes sendo levadas pela correnteza na Avenida Tiradentes, no Centro de Petrópolis, na Região Serrana do Rio, circulam nas redes sociais em postagens referentes a mais uma tragédia ambiental contra o município.

Carregado de simbolismo, o vídeo mostra as cruzes que representavam as 233 vítimas das chuvas do dia 15 de fevereiro. Elas haviam sido fixadas em ato na Praça da Águia um mês após a tragédia, em memória às mortes causadas no mês passado. Na ocasião, familiares soltaram balões em formato de coração no monumento Obelisco.

Pelo menos cinco mortos e quatro desaparecidos foram vítimas do temporal neste domingo, segundo o último boletim divulgado pela Defesa Civil Estadual e Corpo de Bombeiros no começo da madrugada desta segunda-feira (21). 95 ocorrências foram feitas, contando deslizamentos e inundações.

A Prefeitura informa que 149 pessoas foram acolhidas em quatro pontos de apoio nas localidades do Morin, Vila Felipe, Sargento Boening, Alto da Serra, São Sebastião, Amazonas, Independência e Quitandinha. Ainda assim, vídeos mostram famílias pedindo socorro no momento em que deslizamentos de terra destruíam suas casas.

https://midianinja.org/news/o-que-e-racismo-ambiental-e-como-entender-o-conceito-a-partir-da-catastrofe-de-petropolis/