Fest Aruanda 2025 anuncia vencedores e celebra potência do audiovisual brasileiro

Foram anunciados na última quarta-feira, 10 de dezembro, em cerimônia apresentada por Jãmarrí Nogueira no Cinépolis Manaira Shopping, em João Pessoa, os vencedores da 20ª edição do Fest Aruanda do Audiovisual Internacional da Paraíba. Entre os destaques da programação estiveram os longas “Cyclone”, de Flavia Castro, e “Batguano Returns: Roben na Estrada”, de Frederico Benevides e Tavinho Teixeira, que reafirmaram a força estética e a diversidade narrativa do festival. No campo dos curtas, o grande vencedor foi o paraibano “A arte de morrer ou Marta díptero braquícero”, de Rodolpho de Barros, que não apenas levou o Troféu Aruanda de melhor filme como somou outras sete premiações, consolidando-se como um dos trabalhos mais celebrados desta edição.

A pluralidade dos olhares presentes no evento ficou evidente na composição dos júris, que reuniram nomes como Caco Ciocler, Fernando Morais, Simone Zuccolotto, Marco Túlio de Alencar, Hermila Guedes e Susanna Lira, entre outros profissionais de destaque no cenário audiovisual. O Prêmio Vladimir Carvalho, criado em 2024 em homenagem ao documentarista paraibano, voltou a reconhecer o melhor documentário do festival, fortalecendo a importância de sua trajetória para o cinema brasileiro. Já o Banco do Nordeste aproveitou a cerimônia de encerramento para anunciar o Prêmio Banco do Nordeste Cultural de Cinema, iniciativa que selecionará 88 filmes, entre curtas e longas de ficção, para exibição em mais de 50 municípios do Nordeste Expandido, ampliando o alcance das produções regionais.

Com sessões concorridas, debates e intensa participação de artistas, estudantes, críticos e pesquisadores, o Fest Aruanda reafirmou-se como um espaço central de celebração, formação e reflexão sobre o audiovisual nacional. A 20ª edição destacou não apenas a vitalidade das produções paraibanas e brasileiras, mas também a capacidade do festival de impulsionar novos olhares, narrativas e políticas de circulação cultural.

Lista completa dos premiados – Fest Aruanda 2025

Mostra Sob o Céu Nordestino

Júri: Marco Túlio de Alencar, Hermila Guedes e Susanna Lira

Curtas paraibanos

Melhor roteiro: Ana Calline, por “Boi no mato”
Melhor trilha sonora: Arthur Cabruêra, por “Boi no mato”
Melhor som: Giancarlo Galdino, por “Colmeia”
Melhor edição: Óscar Araújo, por “Colmeia”
Melhor direção de arte: Carlos Mosca, por “Cantilena”
Melhor figurino: Carlos Mosca, por “Cantilena”
Melhor fotografia: Diego Pontes, por “Cantilena”
Melhor ator: Guilherme Hélio, por “Cantilena”
Melhor atriz: Dany Barbosa, por “Valéria di Roma”
Melhor direção: Ana Calline, por “Boi no mato”
Melhor curta paraibano | júri popular: “No compasso do coração”, de Ary Régis Lima
Troféu Rodrigo Rocha / Cagepa de melhor curta paraibano: “Cantilena”, de Dhiones do Congo

Longas paraibanos – Troféu Aruanda

Melhor roteiro: André Morais, por “Malaika”
Melhor som: Nicolau Domingues, por “Malaika”
Melhor edição: Frederico Benevides, por “Batguano Returns: Roben na estrada”
Melhor trilha sonora: Pedro Souza e Silva, por “Batguano Returns”
Melhor direção de arte: Yuri Fechner e F. Nosferatu, por “Batguano Returns”
Melhor figurino: Duda Carvalho, por “Batguano Returns”
Melhor fotografia: João Carlos Beltrão, por “Malaika”
Melhor ator: Tavinho Teixeira, por “Batguano Returns”
Menção honrosa: Erik Breno, por “Outono em Gotham City”
Melhor ator coadjuvante: Gilmar Albuquerque, por “Outono em Gotham City”
Melhor atriz: Norma Góes, por “Malaika”
Menção honrosa: Vitória Bianco, por “Malaika”
Melhor atriz coadjuvante: Edna França, por “Outono em Gotham City”
Melhor direção: Tavinho Teixeira e Frederico Benevides, por “Batguano Returns”
Melhor longa | júri popular: “Malaika”, de André Morais
Troféu Aruanda / Cagepa de melhor longa Sob o Céu Nordestino: “Batguano Returns”

Júri Nacional

Júri: Caco Ciocler, Fernando Morais e Simone Zuccolotto

Mostra Competitiva – Curtas Nacionais

Melhor som: Janaína Lacerda, por “A nave que nunca pousa”
Melhor roteiro: Jaime Guimarães, por “A nave que nunca pousa”
Melhor trilha sonora: Guile Martins, por “Vulkan”
Melhor direção de arte: Rosana Urbes, por “Safo”
Melhor figurino: Ana Avelar, por “Samba infinito”
Melhor edição: Lobo Mauro, por “Samba infinito”
Melhor fotografia: Sebastián Cantillo, por “A arte de morrer ou Marta díptero braquícero”
Melhor ator: Luiz Carlos Vasconcelos, por “A arte de morrer ou Marta díptero braquícero”
Melhor atriz: Ingrid Trigueiro, por “A arte de morrer ou Marta díptero braquícero”
Melhor direção: Rodolpho de Barros, por “A arte de morrer ou Marta díptero braquícero”
Melhor curta | júri popular: “A arte de morrer ou Marta díptero braquícero”
Melhor filme: “A arte de morrer ou Marta díptero braquícero”

Mostra Competitiva – Longas Nacionais

Melhor som: Ricardo Reis, por “Cyclone”
Melhor trilha sonora: Nina Maia, Chica Barreto e Kassin, por “Cyclone”
Melhor direção de arte: Ana Paula Cardoso, por “Cyclone”
Melhor figurino: Gabriela Marra, por “Cyclone”
Melhor fotografia: Luciana Baseggio, por “Ato noturno”
Melhor roteiro: Filipe Matzembacher e Marcio Reolon, por “Ato noturno”
Melhor edição: André Finotti, por “Honestino”
Melhor atriz coadjuvante: Fabíola Morais, por “Corpo da paz”
Melhor ator coadjuvante: Alex Oliveira, por “Corpo da paz”
Melhor ator: Gabriel Faryas, por “Ato noturno”
Melhor atriz: Luiza Mariani, por “Cyclone”
Melhor direção: Torquato Joel, por “Corpo da paz”
Melhor longa | júri popular: “Honestino”, de Aurélio Michiles
Melhor filme: “Cyclone”, de Flávia Castro

Prêmio Abraccine

Júri: Amanda Aouad, Hipólito Lucena e Renato Félix

Melhor curta: “A arte de morrer ou Marta díptero braquícero”, de Rodolpho de Barros
Melhor longa: “Honestino”, de Aurélio Michiles

Prêmio Vladimir Carvalho

Júri: André Cananéa, Audaci Júnior e Renato Félix

Melhor documentário: “Honestino”, de Aurélio Michiles

Prêmio Canal Brasil de Curtas

Júri: Ana Pessoa, Celso Sabadin e Renato Félix

“A arte de morrer ou Marta díptero braquícero”, de Rodolpho de Barros

Laboratório Aruanda–Energisa de Narrativas Audiovisuais (com Susanna Lira)

Melhor projeto | júri oficial (Troféu Aruanda + R$ 1.000): “O espelho de Dandara”, de Renálide de Carvalho
Prêmio Fernando Muniz (FM Produções): “Nós também”, de Victor Fellipe dos Santos
Menção honrosa: “Vasto mundo”, de Jonas Gonzaga
Menção honrosa: “Mãezinha”, de Vanessa Passos

Mostra Internacional – Quatro Cantos do Mundo

Júri: João Lobo, Sérgio Rodrigo e Bruna Alves Lobo

Melhor roteiro internacional: Lena Strohmaier, por “The fool”
Melhor fotografia internacional: André Encarnação, por “Caio”
Melhor ator internacional: João Nunes Monteiro, por “Caio”
Melhor atriz internacional: Souria Adèle, por “Kavalyé o dam”
Melhor animação: “Mãe da manhã”, de Clara Trevisan
Menção honrosa | animação: “Cigarra vermelha (Red cicada)”, de Wang Yini e Li Yang
Melhor direção internacional: Duy Do, por “Gà lavabo”
Menção honrosa | direção: Margarida Kalinichenko e Vasco Souto, por “Um adeus a Baco”
Melhor curta internacional: “Kavalyé o dam”, de Sacha Teboul
Menção honrosa | curta: “Peter”

Categorias de TV Universitária e Independentes

Júri: Clara Câmara, Sérgio Silveira e Ana Dinniz

Documentário de TV

Vencedor: “Raízes do mangue”, de Charlotte – TV Unifor
Menção honrosa: “Horizonte magüta: a educação tikuna”, de Rodrigo Gomes e Raíssa Ferreira

Reportagem

Vencedor: “Render-CE valoriza arte de artesãs de Aracati em parceria com alunos”, de Ana Beatriz Casseb – TV Unifor
Menção honrosa: “Acompanhe o XXV Festival Marco Vivo de Yburana”, de Max Eluard – TV Unifor

Programas de TV

Vencedor: “Movimento 085”, de Ana Beatriz Casseb e Enzo Bezerra – TV Unifor
Menção honrosa: “ABCD unidunitê”, de Valeska Picado – TV UFPB

Interprograma

Vencedor: “Lápis cor de quem?”, de Vinicius Pires – TV Unifor
Menção honrosa: “4 – Cena potiguar memórias: Dona Militana”, de Rosalia Figueirêdo – TV UFRN