Não olhe para cima! (versão Brasil)
Estamos tal qual o filme de humor pastelão da Netflix: desavisados, sem entender o real perigo que há por vir.
Estamos sem testes contra Covid-19.
Um forte apagão pode ocorrer já em fevereiro por conta da onda de Ômicron. E, sem testes, não sabemos o que há por vir. Estamos tal qual o filme de humor pastelão da Netflix: desavisados, sem entender o real perigo que há por vir.
Se no longa da streamer os protagonistas lutam contra o Governo do EUA que evita avisar a humanidade sobre a chegada de um meteoro aniquilador, aqui nos resta um péssimo Ministério da Saúde sem uma única caneta bic para assinar uma política estratégica de testagem.
Pobre de nós…
Falta recurso federal para os estados, falta um Queiroga numa reunião decisória sobre o assunto com gestores, falta uma campanha nacional de conscientização sobre o que fazer quando se tem sintomas. Falta tudo, cara.
O presidente, esse embuste, nem se fala. O traste presidencial segue em agendas de 4 horas diárias no Planalto tratando de tudo, menos da pandemia. É sério, checa lá no site oficial (pesquise por “Agenda Presidencial” no Google e prepare o fígado).
Nesse roteiro de péssima categoria que nos enfiaram em 2018, o brasileiro que pode estar infectado pela Ômicron segue a vida naquela angustiante montanha-russa chamada “estou com uma simples gripe ou Covid-19?”. Muitos, é claro, contaminando outras pessoas sem saber.
Pela Universidade de Washington a estimativa mais cruel é que o nosso país tenha 2,3 milhões de casos diariamente até 3 de fevereiro. E pasmem: 30 mil mortes contando de janeiro a maio – vale lembrar, é claro, a letalidade é muito maior para quem não se imunizou.
O que vai se vendo é a inapetência de um grupo de pessoas que chegou ao poder e deveria fazer o diabo para nos ajudar. Ou melhor, para nos salvar. Quanta gente massa morreu nesse trajeto por conta de todos os erros de Bolsonaro e sua turma.
Que a gente possa passar por essa tempestade sem tantos danos e que breve possamos dar o ponto final a esta gestão do Governo Federal – esse grande meteoro que já está entre nós, deitado em algum canto do Palácio do Planalto, fazendo de tudo para destruir esse país e a gente.
Por pouco tempo.