13 de maio: João Ripper retrata a escravidão ainda existente no Brasil
O ensaio mostra o ciclo da escravidão contemporânea no país
“Fotografo trabalho escravo. Ver pessoas cativas que quanto mais trabalham, mais devem. É uma escravidão por dívida, as pessoas ficam longe, detidas, são ameaçadas de morte e muitas vezes torturadas e mortas.O trabalho escrevo existe na cidade e no campo e anda junto com o trabalho infantil. Existe em todos os ramos da nossa economia ao ponto de que cada pessoa adulta no Brasil já comprou produtos que utilizaram trabalho escravo na matéria prima.
Esse governo tenta acabar com o combate ao trabalho escravo porque está comprometido com os que mais lucram com a escravidão: As elites brasileiras.”
Assim define João Ripper o trabalho que realizou junto com o fotógrafo Sérgio Carvalho que culminou no livro “Retrato Escravo” publicado pelo Escritório da Organização Internacional do Trabalho (OIT) no Brasil. O ensaio mostra o ciclo da escravidão contemporânea no Brasil e revelando as péssimas condições de trabalho análogo ao escravo.
João Ripper é um fotógrafo documentarista, humanista, que tem como proposta colocar a fotografia a serviço dos Direitos Humanos e da informação múltipla. Além dos documentários faz várias oficinas chamadas Bem Querer, em áreas urbanas, rurais, em territórios de Populações tradicionais.
Colabore com a campanha de financiamento coletivo Bem Querer o Brasil, que organizará, catalogará e doará todo o acervo digital do fotógrafo João Roberto Ripper para a Fundação Biblioteca Nacional. – benfeitoria.com/bemquererobrasil