Por Luana Nunes

Em 2024 completaram-se 30 anos da morte de Ayrton Senna, piloto de Fórmula 1 brasileiro que faleceu em um trágico acidente na corrida do Grande Prêmio de San Marino, no Autódromo Enzo e Dino Ferrari, em Ímola, na Itália. Sua partida precoce, com apenas 34 anos, revolucionou o esporte automobilístico, a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) passou por diversas mudanças durante vários anos em seus protocolos de segurança para os pilotos. Como a criação da Halo, um material que faz parte do carro que ajuda a evitar acidentes graves nas corridas por proteger a cabeça do piloto contra possíveis colisões. 

A temporada de 2024 na Fórmula 1 está sendo repleta de homenagens para um dos maiores pilotos do esporte automobilístico que o mundo já viu. No Brasil, no autódromo de Interlagos, em São Paulo, foi realizada, no dia de sua morte, 1º de maio, a 19º corrida em sua memória. O Ayrton Senna Racing Day voltou a ser presencial em 2024, depois de um hiato de cinco anos. Milhares de pessoas foram participar desse evento para relembrar o legado de Senna.

Foto: Joao Raposo/Senna.com

Sebastian Vettel organizou um tributo a Senna na pista do Grande Prêmio da Emilia Romagna em Ímola, na Itália, uma corrida a pé para lembrar da história de um dos seus grandes ídolos no esporte. Acompanhado de vários colegas como: Max Verstappen, Lewis Hamilton, Charles Leclerc, entre outros; eles correram na chuva para o Rei da Chuva – como Senna era conhecido. 

Imagem: Peter Fox/F1 via Getty Images

E no dia do GP de Ímola, Vettel correu com a McLaren MP4/8 que pertencia a Senna na temporada 1993 – o alemão adquiriu o carro a alguns anos – para uma exibição no circuito. Vettel utilizou o macacão com as cores do icônico capacete de Senna e carregou a bandeira do Brasil e da Áustria durante todo o trajeto, para também homenagear o piloto Roland Ratzenberger que faleceu no GP de San Marino em 1994, um dia antes da morte de Senna. 

Foto: Instagram/Sebastian Vettel

A MCLaren – montadora britânica – desenvolveu uma pintura exclusiva para a última corrida, no Grande Prêmio de Mônaco, na cidade de Monte Carlo, nas cores do capacete de Senna, que correu pela equipe de 1988 até 1993. A equipe recebeu diversas mensagens de parabenização por esse ato na demonstração de respeito à história de Ayrton.

Foto: McLaren

O mundo nunca mais verá um piloto como Ayrton Senna. Seu talento era inegável aos olhos de todos que o assistiam, sua história de vida e legado jamais serão esquecidos por todos os fãs do esporte automobilístico. Senna sempre será o Rei da Chuva e um dos maiores pilotos do mundo.