O Brasil é repleto de maravilhas culinárias e sem dúvidas uma das mais conhecidas e apreciadas é o brigadeiro. E você deve tá pensando o que isso tem a ver com Cannabis, que é o tema principal desta coluna.

Mas a grande verdade, é que o brigadeiro de maconha (SIM, ISSO MESMO!) é um dos comestíveis de Cannabis mais consumidos por aí. Posso afirmar até que é a “porta de entrada” para a maioria das pessoas que começa a se aventurar na culinária canábica. 

Afinal, assim como a receita tradicional brasileira, o Brisadeiro, como foi apelidado, é bem fácil de fazer. E sim, dá onda! Mas embora seja um doce muito consumido no Brasil, os doces de Cannabis já estão sendo vendidos legalmente nos lugares onde a maconha já está regulamentada, como é o caso de alguns lugares nos EUA.

Por lá, os comestíveis feitos com a erva são conhecidos como edibles e são um sucesso. Tem chocolate, bala de goma, pirulito, brownie e tudo o que for possível imaginar com infusão de Cannabis. Eu mesmo ja comi até pipoca de maconha nos Estados Unidos. Pasmem!

Mas qual o motivo disso? Vou explicar para você porque as pessoas comem brigadeiro de maconha e você vai entender como o Brasil perde ao não regulamentar esse universo também. 

Comer maconha? Que história é essa?

Pegar um punhado de maconha e colocar na boca não vai ser nada legal, além de não trazer efeitos psicoativos. Mas dá sim para ingerir maconha em diferentes alimentos obtendo os mesmos efeitos que se tem ao fumar. Inclusive medicinais.

Para isso, é preciso infusionar a erva descarboxilada em alguma base. Pode ser na manteiga canábica para fazer o brigadeiro ou qualquer outra receita. Mas também dá para infusionar ela em óleos ou até mesmo no sal.

Ou seja: é possível colocar maconha não só tal brisadeiro, mas em vários outros pratos.

Vantagens e desvantagens dos comestíveis de maconha

Os comestíveis se tornaram uma “febre” por um motivo bem simples: eles são menos prejudiciais do que o ato de fumar, já que a Cannabis está sendo ingerida sem fumaça. Isso tornou os “edibles” muito procurados por pacientes e até recomendados por médicos nos países que estão mais avançados. Mas o ideal é usar flores para fazer essas laricas, e não o prensado que vem com muita sujeira.

Porém, uma das desvantagens de se “comer maconha”, é que os efeitos costumam demorar mais para chegar e também podem ser mais intensos ou mais longos. Para quem não é adaptado pode ser uma sensação não muito boa e por isso é fundamental saber dosar a quantidade que está comendo. O mais comum em quem está degustando pela primeira vez os comestíveis, é exagerar na dose achando que não está fazendo efeito. O importante é pesquisar bastante sobre o assunto em sites confiáveis, como o do Growroom.

Ter essa experiência com um brisadeiro ou outras guloseimas feitas com a erva é certamente algo que todo mundo deveria experimentar. E só reforça como a planta é versátil e pode ser utilizada até mesmo dessa forma. 

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