Vídeo | Policial ameaça trabalhadores sem terra a pedido de bolsonaristas em Juiz de Fora
Famílias que vivem nas terras ocupadas e produzem comida orgânica para alimentarem comunidades inteiras, temem a própria vida na gestão bolsonarista e de Zema.
Na manhã desta quarta-feira (11), assentados e acampados do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) aguardavam a chegada do presidente Lula no município de Juíz de Fora (MG) quando foram surpreendidos por policiais armados.
Os militantes esperavam pacificamente a passagem do presidente que está em caravana pelo estado de MG. No registro, um grupo de bolsonaristas incitavam a Polícia Militar para atacar os militantes que em nenhum momento demonstraram violência.
No vídeo publicado pelo perfil @mst.zm.mg (confira abaixo) é possível ouvir uma das pessoas argumentando “tá tendo uma manifestação pacífica rapaz”, com a intenção de interromper a investida agressiva dos policiais.
“Com esses episódios que aconteceram hoje em Minas Gerais, da truculência da Polícia Militar contra as manifestações pacíficas em apoio à candidatura do presidente Lula, repudiamos a atitude da PM em fazer esse tipo de repressão contra nosso povo e proteção aos bolsonaristas. Não queremos um país dividido, mas queremos um país democrático e participativo”, disse Alexandre Conceição, pela direção nacional do MST, que também cobrou ação do governador Romeu Zema.
Vale lembrar, que Bolsonaro por diversas vezes atacou publicamente o MST e dirigentes do movimento. Bolsonaro chegou a apresentar o Projeto de Lei 732, para criminalizar a ação dos trabalhadores, na tentativa de atualizar a lei antiterrorismo.
Jair foi eleito em 2018 defendendo esse PL que ataca os direitos humanos e incita o ódio entre os seus apoiadores. Alem disso, o número de ocupações feitas pelo coletivo é o menor nos últimos 10 anos.
Militantes organizados pelo MST garantem que a queda no número de lutas travadas no meio rural se deve a legitimidade que o governo federal concedeu aos agentes de segurança pública e a população armada.
Famílias que vivem nas terras ocupadas e produzem comida orgânica para alimentarem comunidades inteiras, temem a própria vida na gestão bolsonarista e de Zema.