“Eu nasci 1976 em plena ditadura militar, meu pai estava preso, meu avô morto e a minha avó exilada. Não houve um primeiro dia de luta. Já nasci imersa numa situação de país bastante singular.”

É assim que Maria Marighella inicia a sua militância na vida, tendo como avô Carlos Marighella, um dos principais inimigos da Ditadura Militar e nascendo numa situação onde a democracia no Brasil estava gravemente fragilizada e ferida. Não é de hoje que compreende a importância de valorizar a luta e também não é de hoje que o sobrenome Mariguella é sinônimo de luta contra a retirada de direitos da classe trabalhadora.

Maria Mariguella se formou em Artes Cênicas com foco em interpretação teatral pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), tendo trabalhado com gestão pública desde 2012, assumindo papéis como a coordenação de teatros no Estado e participado do Conselho Nacional da Política Nacional das Artes.

 

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Mariguella compreendeu com mais profundidade, principalmente depois do dia 17 de abril de 2016, quando retiraram a Presidenta Dilma, uma mulher eleita democraticamente, do poder executivo, que o Brasil não estava bem. Junto aos ataques, ao crescimento dos casos de feminicídio, da retirada de direitos, da violência contra o povo preto. Uma onda conservadora que ameaça a nossa existência e nos impulsiona a fazer um enfrentamento institucional e principalmente nas ruas contra esses ataques.

“Acredito no feminismo ao lado da luta antirracista, são as duas lutas mais urgentes e mais radicais no enfrentamento as crises e as injustiças vigentes na nossa sociedade.”

Lutar por mais mulheres ocupando espaços de poder, na defesa da cultura popular, atuando contra o machismo que mata, são características presentes na luta cotidiana de Maria Mariguella. Sua candidatura representa um passo importante para fortalecer os aspectos democráticos, para avançarmos enquanto seres políticos e caminhar em direção a uma sociedade mais justa e igualitária. Garantir a participação do povo, a representação das mulheres e uma cultura libertária são estruturas fundamentais para fortalecermos a luta contra o retrocesso. 

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