“Enquanto eles querem uma política olho por olho, a gente precisa de política olho no olho. Falar com as pessoas, com quem vive o dia a dia com a gente.”

Mãe e avó, artista, professora, mulher do teatro. Há mais de 30 anos morando no bairro Serrano, usuária do transporte público e do SUS. Cida Falabella nunca pensou entrar para a política, mas encarou as famílias tradicionais de Belo Horizonte e se tornou vereadora lutando agora pela reeleição. De forma plural, defendendo, celebrando e valorizando a diversidade, faz política pensando coletivamente e tem na cultura e na educação suas bandeiras maiores. 

Em seu primeiro mandato criou ao lado de Áurea Carolina a Gabinetona e mudou a forma de fazer política legislativa em Minas Gerais repercutindo mundo afora. Foi autora de projetos importantes como a Lei Morada Segura para mulheres em situação de violência e a popularização do teatro alcançando até a Ocupação Maria Carolina de Jesus. Propondo ainda o programa Cultura Viva, o projeto da Lei da Retomada Cultural e a recriação da Secretaria Municipal de Cultura.

“Quando a gente faz as coisas de peito aberto a gente afeta, transforma, a gente constrói a cidade.”

Cida critica a política machista que ainda se apresenta, feita por maioria de herdeiros e milionários brancos. Em Minas a política do coronelismo ganha novas caras, mas continua com o mesmo comportamento. “Eles dizem que política não é pra gente. Tentam nos afastar, ganhar no grito. Mas eles estão errados.”

E é com cultura que pretende transformar Belo Horizonte em uma cidade mais afetuosa, onde as pessoas enxerguem desde os moradores de rua até os profissionais que mais se sacrificam para girar a economia, grande maioria das periferias. Com um olhar atencioso para as mulheres, crianças e quem mais precisa. 

Acesse Campanha de Mulher e conheça candidatas incríveis em todo o Brasil.

Conheça outros colunistas e suas opiniões!

Colunista NINJA

Memória, verdade e justiça

FODA

Qual a relação entre a expressão de gênero e a violência no Carnaval?

Márcio Santilli

Guerras e polarização política bloqueiam avanços na conferência do clima

Colunista NINJA

Vitória de Milei: é preciso compor uma nova canção

Márcio Santilli

Ponto de não retorno

Renata Souza

Abril Verde: mês dedicado a luta contra o racismo religioso

Jorgetânia Ferreira

Carta a Mani – sobre Davi, amor e patriarcado

Moara Saboia

Na defesa das estatais: A Luta pela Soberania Popular em Minas Gerais

Dríade Aguiar

'Rivais' mostra que tênis a três é bom

Andréia de Jesus

PEC das drogas aprofunda racismo e violência contra juventude negra

André Menezes

“O que me move são as utopias”, diz a multiartista Elisa Lucinda

Ivana Bentes

O gosto do vivo e as vidas marrons no filme “A paixão segundo G.H.”

Márcio Santilli

Agência nacional de resolução fundiária

Márcio Santilli

Mineradora estrangeira força a barra com o povo indígena Mura

Jade Beatriz

Combater o Cyberbullyng: esforços coletivos