No último sábado, 18, aconteceu a abertura da exposição “Queer Museu: Cartografias da Diferença na Arte Brasileira” no Parque Lage | Escola de Artes Visuais , Rio de Janeiro. A mostra ficou conhecida após o episódio de censura, quando exposta no Santander Cultural em Porto Alegre-RS, sofreu ataques fascistas de grupos conservadores, que ocasionou o seu encerramento. Em episódio subsequente, o prefeito do Rio, Marcelo Crivella, gravou um vídeo usando de calúnia e difamação, afirmando que os planos de levar a exposição “de pedofilia e zoofilia” para o Museu de Arte do Rio (MAR) não iriam adiante.

Um levante queer, levou a construção do financiamento coletivo que bateu recorde de arrecadação no Brasil, ultrapassando a quantia de 1 milhão de reais.

A “Queermuseu” possui curadoria de Gaudêncio Fidelis e abrange 223 obras de 84 artistas, como Adriana Varejão, Volpi, Lygia Clark e Leonilson, datadas dos anos 1950 até os dias de hoje. É a maior exposição sob a alcunha queer no Brasil!