O Brasil tem 22 cursos de ensino superior entre os 50 melhores do mundo, de acordo com o mais recente ranking QS World 2024, divulgado hoje (10). A conquista coloca as universidades públicas do país como líderes na América Latina, com diversas áreas de destaque, desde odontologia até engenharia de petróleo.

No cenário da odontologia, quatro universidades brasileiras conseguiram garantir sua posição entre as elites mundiais. Liderando o grupo, a Universidade de São Paulo (USP) conquistou a 13ª posição, seguida pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) em 23º lugar, Universidade Estadual Paulista (Unesp) em 36º e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) em 50º. Ben Sowter, vice-presidente sênior da QS, elogiou a excepcional proeza do Brasil nesse campo, ressaltando sua posição ao lado de potências educacionais como Austrália, Reino Unido e EUA.

Outro destaque nacional foi em engenharia de petróleo, onde três instituições brasileiras se posicionaram entre as 50 melhores. A Unicamp lidera o grupo em 22º lugar, seguida pela USP em 24º e a UFRJ em 42º.

A avaliação da QS, que analisou mais de 16.400 programas universitários em 96 países, também destacou a forte presença da USP, que lidera com 44 cursos entre os 100 melhores do mundo. Avanços notáveis foram observados em disciplinas como Educação, Contabilidade e Química, impulsionando a instituição para um novo patamar de reconhecimento internacional.

Apesar dos desafios financeiros, o Brasil demonstra resiliência e capacidade de adaptação, modernização e progresso, como observou Sowter. Em medicina, o país também se destaca, com 19 cursos classificados entre os melhores do mundo, sendo a USP a única a figurar entre os 100 primeiros, ocupando o 53º lugar.

Nos rankings globais, as universidades americanas lideram, com Harvard e MIT ocupando as primeiras posições. O Reino Unido também se destaca, com a Universidade de Oxford liderando em diversos cursos.

A classificação da QS considera oito indicadores, incluindo reputação acadêmica, empregabilidade e alcance na internet.

*Com informaçõe da Folha