“O meu olhar se volta para um compromisso com a cultura, com o esporte, com o lazer e com a tecnologia que seja necessária para a gente fazer a superação, muitas vezes, da distância”. Nazaré Araújo quer trazer o pertencimento do Acre na Amazônia, e a sua valoração quanto um agente de cultura, de esporte, de diversas áreas, e a partir de seu lugar valorizar e colocar em pauta projetos nesse caminho, de conexão e intercâmbio com os outros estados da Amazônia e com o Brasil.

“Muitas mulheres tiveram receio das candidaturas, mas eu peço sempre que a gente tenha, e digo isso, informo isso, que o debate seja o debate das ideias. Nós não temos inimigos, nós temos adversários”. Nazaré é filha de José Augusto Araújo, que foi o primeiro governador do Acre, retirado do cargo pela ditadura, e de Maria Lúcia Araújo, que atuou como deputada federal, perseguida e cassada pela mesma ditadura que retirou o pai de Nazaré do cargo, mostrando que ela cresceu em um ambiente político que buscava a democracia. Foi vice-governadora do Acre na gestão de Tião Viana, e atuou como Procuradora do Estado por cerca de 30 anos, e acredita em uma política sem ódio, com respeito à diferença de ideias e respeito ao povo acreano e brasileiro.

“Muita política pública boa”, é isso que espera Nazaré Araújo para 2023, que seja um ano de esperança e renovação diante dos últimos anos de uma política feita contra o povo, com destruição da Amazônia e de outros biomas brasileiros e sucateamento de diversas organizações. A candidata ao senado pelo Acre quer trazer para o Congresso Nacional um olhar humanista, com propostas em defesa da mulher, contra a fome, pensando também a educação com ProUni, Fies e cotas, colocar fim ao orçamento secreto, e grande apoio à cultura e aos trabalhadores e trabalhadoras.

“Um olhar humanista, um olhar que respeita os credos como tá escrito na nossa constituição, um olhar que respeita a nossa soberania pelo tipo de política que o Brasil adota, aqui e no exterior, um olhar que realmente pratique a cidadania para homens e mulheres, respeitando as suas opções, as suas orientações.”

Campanha de Mulher

Esta entrevista faz parte da Campanha de Mulher, projeto autônomo de visibilidade para candidaturas feministas da ELLA – Rede Internacional de Feminismos.

A Campanha de Mulher é um trabalho informativo voltado ao interesse público, não configurando assim uma propaganda eleitoral. Reafirmamos nosso comprometimento com a defesa da democracia e com as pautas defendidas pelas candidaturas progressistas.

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