Ufersa lança nota sobre corte nos orçamentos após bloqueio de R$ 15,8 milhões
Após os cortes no orçamento destinado a educação, instituições do Brasil todo sofrerão com o bloqueio.
Após os cortes no orçamento destinado a educação, instituições do Brasil todo sofrerão com o bloqueio. Algumas afirmaram que com o corte, serão afetadas por graves consequência. A Ufersa — Universidade Federal Rural do Semiárido também se posicionou frente ao anúncio do Ministério da Educação.
Leia a nota na íntegra:
A Universidade Federal Rural do Semi-Árido vem a público esclarecer que o bloqueio de 30% anunciado pelo Ministério da Educação, por meio do Decreto 9741/2019, vai ocasionar numa redução de R$ 15,8 milhões de receitas para a instituição.
A gestão da Universidade ainda avalia os impactos do Decreto, mas já adianta que haverá dificuldade para garantir o pleno funcionamento dos seus quatro campi, que hoje somam mais de 11 mil alunos matriculados na graduação e na pós-graduação.
O bloqueio dos recursos vai interferir nos investimentos e, principalmente, no custeio da Universidade. Despesas, como contas de luz, água e contratos de manutenção podem ser prejudicadas diante do Decreto. Com isso, a gestão da Ufersa vai realizar uma revisão geral em todos os seus contratos e avaliar as licitações de construção e de melhorias prediais e de equipamentos que estão em andamento.
Reforçamos que o bloqueio não afetará as ações da assistência estudantil, estando assim garantidas as refeições subsidiadas dos restaurantes universitários, as moradias estudantis e as bolsas e auxílios pagos aos alunos(as).
A Ufersa ainda esclarece que a sua Pró-Reitoria de Planejamento está trabalhando de forma intensa para que os impactos do Decreto 9741/2019 sejam os menores possíveis para toda a comunidade que recorre a Universidade do Semiárido. E paralelo as ações internas, a gestão da Ufersa também já iniciou diálogo sobre o assunto no Fórum de Reitores das Universidades Públicas do RN e também levará a discussão aos parlamentares do Estado.
Por fim, esperamos que a situação econômica do país melhore e que o bloqueio dos recursos possa ser revisto ao longo do ano para assim continuarmos garantindo uma educação superior pública, gratuita e de qualidade com ensino, pesquisa, extensão e inovação ao semiárido nordestino e ao Brasil.