Tudo em Todo Lugar Ao Mesmo Tempo: até onde vai a realidade e a ilusão
Confira crítica produzida em cobertura colaborativa da Cine NINJA – Especial Oscar 2023
Por Maíra Figueiredo para cobertura colaborativa da Cine NINJA
Evelyn Wang vivia para a sua família e para a administração de sua lavanderia. Rodeada de papéis de contas e recibo de pagamentos, situações estranhas acabam acontecendo e sacudindo o universo em que ela vive e de outras versões denominadas Multiverso. Em cada cena, uma versão paralela de seu esposo Waymond Wang aparecia para alertá-la de perigos, e assim ela teria que fazer movimentos que a levassem para outra dimensão.
Ao começar da história, o espectador presencia uma vida sem muitos acontecimentos, uma mãe não contente com a vida amorosa de sua filha, uma filha dedicada a cuidar do pai e uma esposa que aparentemente não ligava para o marido a ponto de não perceber o descontentamento dele. Após todos os mundos da vida de Evelyn serem resetados, o telespectador testemunha uma grande mudança no comportamento dela. Ao alternar ilusão com realidade, causa uma sensação de confusão para quem assiste.
Com pitadas de humor, o longa dos diretores Dan Kwan e Daniel Scheinert está concorrendo aos prêmios da 95ª edição do Oscar nas categorias Melhor Filme, Melhor Atriz (Michelle Yeoh), Melhor Atriz Coadjuvante para atrizes Stephanie Husu e Jamie Lee Curtis; apresenta para o público algumas situações do absurdo capazes de provocar risadas do público.
Nota: O filme é dividido em três partes: Tudo, a segunda parte se chama Em todo lugar, e a terceira tem o nome de Ao Mesmo Tempo. Enquanto é apresentado o mundo paralelo, é nítido ver ou identificar alguns elementos visto como referências a filmes de herói ou animes.
Texto produzido em cobertura colaborativa da Cine NINJA – Especial Oscar 2023