SOM Indica: Artistas que você precisa conhecer no Mês da visibilidade Trans
Em comemoração ao dia da visibilidade trans, o S.O.M. trouxe 9 artistas para você conhecer AnarkoTrans (@anarkotrans), Nicolas Magalhães (@djnicolasmagalhaes), Uila Vica (@uilavica), Sudano (@eusudano), Lua Zanella (@lua.zanella), Dandarona (@dandaronaa), Willy Rainbow (@willy_rainbow_), Joshua (@hiemusic666) e Jupi77er (@jupi77er).
Por Letícia Gomes
Em comemoração ao dia da visibilidade trans, o S.O.M. trouxe 9 artistas para você conhecer
AnarkoTrans (@anarkotrans), Nicolas Magalhães (@djnicolasmagalhaes), Uila Vica (@uilavica), Sudano (@eusudano), Lua Zanella (@lua.zanella), Dandarona (@dandaronaa), Willy Rainbow (@willy_rainbow_), Joshua (@hiemusic666) e Jupi77er (@jupi77er).
AnarkoTrans (@anarkostrans)
Cantora, compositora e produtora independente, a goiana Rafaela Lincoln, vulgo AnarkoTrans, se destaca por transitar por diversos estilos: do funk, brega funk, trap e rap ao reggaeton. Tudo isso envelopado em uma potente presença de palco. Mulher preta, travesti, DJ, ativista, modelo, rapper e que faz do seu corpo um objeto político e artístico. Anarkotrans traz uma estética cultural afrofuturista, a partir da sua prática artística, buscando novas formas de ser e viver, a partir de sua ancestralidade.
Dentre muitas parcerias da cantora com artistas, como o rapper e MC Muralha, Maaju e Inà Avessa, AnarkoTrans possui vários singles lançados, como “Farpa Feminina”, “Shade”, “Diáspora”, além de seu primeiro disco “Afrotransversal”.
Nicolas Magalhães (@djnicolasmagalhaes)
Nascido em Planaltina, Nicolas saiu de casa precocemente, aos 13 anos, quando ainda não estava em discussão sua identidade de gênero. Já trabalhou como modelo profissional, tatuador e bartender, se destacando como o primeiro DJ homem trans do Distrito Federal.
“Fui o primeiro homem trans DJ a se apresentar em baladas LGBTs de Brasília, entre a militância e as cabines, me tornei um dos 30 DJs nacionais do Guia Gay” , comemora.
Uila Vica (@uilavica)
A artista multimídia e travesti Uila Vica é DJ, diretora de arte, designer, fotógrafa e vive em Campinas iluminando a cena noturna em casas, festas e plataformas digitais, como Bicuda, Club 88, Parada LGBTQIA+ e Rádio Muda. Além disso tudo, ela também produz arte para as redes sociais a partir de suas vivências e atravessamentos. Ela também cria peças gráficas e publicitárias, sobretudo em parceria com Ateliê TRANSmoras em eventos ocorridos na Unicamp e Instituto Tomie Ohtake.
Sudano (@eusudano)
Natural de Niterói (RJ), Sudano tem muita história de luta pra contar e teve que correr atrás de seus sonhos e desejos desde cedo para entrar na indústria fonográfica brasileira. Hoje, ele é cantor, compositor e também reconhecido body piercer brasileiro, Igor Sudano veio para abrir nossas mentes e libertar nossos corpos.
Se identificando como não-binário agênero, ele conta: “Depois de muito me permitir entender, me reconheci como não binário, agênero. Uma pessoa que não se vê nem como homem, nem como mulher. Um gênero neutro, que não se encaixa nos padrões vistos pela nossa sociedade, porém reconhecido e abraçado por muitas outras.”
Lua Zanella (@lua.zanella)
MC, cantora e compositora e também Assessora Parlamentar! Lua Zanella é uma travesti preta, crescida na cidade de Contagem (MG), região de Belo Horizonte, cidade em que nasceu em 1996. A artista busca entregar músicas divertidas e de qualidade ao público, retratando suas vivências como pessoa travesti e discussões políticas acerca do corpo, da heteronormatividade e entre outras pautas.
Dandarona (@dandaronaa)
Dandarona é o projeto musical da DJ e produtora musical Dandara Luz há 6 anos. Sua pesquisa vem ganhando destaque no cenário da música eletrônica com influências da house music, techno, break beat, jersey club e funk. Já passou por diversas gig’s do Brasil, incluindo grandes selos e festivais. Além disso, também assume a produção do selo ATRACK, fomentando a cena de música eletrônica entre as cidades de Recife e Natal.
Sua estreia com o single “Bate So Much” vem para consolidar sua presença no mundo da produção musical com excelência e singularidade, marcando, então, o início de uma nova era na carreira da artista.
Willy Rainbow (@willy_rainbow_)
Willy Rainbow, é uma cantora, compositora, produtora musical e artista alagoana de música pop, que começou sua jornada cantando na igreja, desde seus dois anos de idade. De nome artístico, Rainbow (Arco-íris em inglês), Willy traz cor e luz para as suas tempestades através de seu trabalho, transmitindo uma mensagem de fé, amor, força, alegria e aceitação; não apenas para o público LGBT, mas para todos aqueles que desejam aquecer seus corações.
Seu mais novo EP “Dark Rainbow (rock remixes)” acompanha 3 singles remixados, sendo a faixa “Malvada” – de seu álbum anterior “Rainbow” – uma nova versão mais dark e rock, introduzindo a nova era da cantora.
Joshua (Hiê) (@hiemusic666)
Joshua Karin é uma invenção da mente de Joshua de Souza, produtor e cantor da zona oeste do Rio de Janeiro atuante da cena musical desde 2018, com passagens por outras criações de personagens até agora. Sem um estilo fixo, suas influências se expandem e percorrem por entre Jazz, Baladas Acústicas, Folk, lo-fi, R&B, Indie, entre outros.
Seus planos futuros envolvem a criação de animações para dar vida a personagens antes escondidos e sem face, usando futuras criações coletivas, envolvendo a criação de uma banda. Seus próximos projetos contam com o fim de algumas aspas abertas e consequentemente com o início de novas sequências, dando continuidade a seu próprio universo.
Jupi77er (@jupi77er)
Nascido em São Paulo, Jupiter Pimentel, mais conhecido como Jupi77er, é um artista transmasculino não-binário que tem conquistado corações e mentes através do rap nacional. Com suas rimas afiadas, quebra barreiras, redefinindo os limites do cenário musical brasileiro e abraçando a fluidez de gênero e a busca pela expressão autêntica da identidade, trazendo consigo uma narrativa poderosa e envolvente.
Além disso, sua parceria com Sara Donato resultou na criação do projeto RAP Plus Size, responsável por trazer à tona discussões essenciais para o Rap e o Hip Hop, como feminismo, luta de classes, antirracismo e temas de resistência que questionam a sociedade.