Sérgio Vaz: “A literatura é essência da vida, um direito do povo”
Fundador da Cooperifa, Sérgio Vaz é considerado o poeta da periferia e marcou sua presença na 26ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo, que encerrou no último domingo (10).
Fundador da Cooperifa (Cooperativa Cultural da Periferia), o paulista de Taboão da Serra Sérgio Vaz é considerado o poeta da periferia e marcou sua presença na 26ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo, que encerrou no último domingo (10).
No seu retorno ao evento ele falou sobre a importância de desmistificar a literatura para ela alcançar a todos. “Nosso trabalho é mostrar que a literatura não é só para intelectuais, a literatura é essência da vida, um direito do povo”, afirmou.
Os seus livros “Flores de Alvenaria”, “Literatura, Pão e Poesia” e “Colecionador de Pedras” ficaram entre os mais vendidos do Grupo Editorial Global. Ele superou autores consagrados como Darcy Ribeiro, Cecília Meireles, Ruth Rocha, Gilberto Freyre e João Guimarães Rosa.
O poeta lembrou que o Sarau da Cooperifa completou 21 anos neste ano e destacou o trabalho de democratiza a leitura na periferia. “O sarau da Cooperifa é quando a poesia desce do pedestal e beija os pés da comunidade. O que estamos fazendo lá é democratizar a palavra. Sagrado não é para quem escreve, sagrado é para quem lê”, destacou.