A China é um dos países responsáveis pela popularização do esporte, na década de 1990, e quer voltar a ser protagonista em breve

Foto: Junho de 2019. Photo/Agencies

Por Vitor Hugo 

A seleção chinesa sofreu o gol da derrota, aos 44 minutos do 2º tempo, na primeira rodada da Copa do Mundo Feminina. Apesar do favoritismo dinamarquês, o jogo foi mais equilibrado do que se esperava. Com a derrota, as chances de classificação ficam bem distantes. Na próxima sexta-feira, às 8h (Brasília), a China enfrentará o Haiti, pela segunda rodada da fase de grupos.

Hoje, a China pode não figurar entre as potências do futebol feminino. Mas o país é um dos responsáveis pela popularização do esporte, na década de 1990, e quer voltar a ser protagonista em breve.

A China sediou a primeira Copa do Mundo, em 1991, disputada por 12 países. Em 1986, venceu a primeira de sete edições seguidas da Copa da Ásia, sendo a última em 1999. No mesmo ano, as chinesas chegaram à final da Copa do Mundo, disputada nos Estados Unidos. Com mais de 90 mil pessoas no estádio, a China viu as donas da casa ganharem o título nos pênaltis. Repetindo o resultado da final olímpica de 1996, derrota, na final, para as anfitriãs norte-americanas.

Em 2006, a China venceu mais uma Copa da Ásia e em 2007 voltou a sediar a Copa do Mundo. Presenciaram uma performance histórica da Rainha Marta no torneio. Na final, a seleção feminina da Alemanha vingou a masculina que havia perdido a final para o Brasil em 2002.

Após um jejum de mais de 15 anos, a China voltou a vencer a Copa da Ásia e viu público e jogadoras protestarem pela igualdade salarial, tendo como referência a equipe masculina. No final do ano passado, em matéria publicada pelo Instituto Sociocultural Brasil China, o governo chinês mostrou ter um plano de desenvolvimento para popularizar o futebol feminino e a pretensão de sediar o Mundial, em 2031, sonhando voltar a vencer em casa.

Texto produzido em cobertura colaborativa da NINJA Esporte Clube