Se você pensa como o Tiago Leifert, não vai entender a importância desta imagem
Na visão dos “Leiferts” sessentistas o gesto causou controvérsia pelo “uso político dos Jogos Olímpicos”.
Se você é como o Tiago Leifert, e acha que esporte e política não se misturam, não vai entender a importância desta imagem..
Nos Jogos Olímpicos de 1968, no México, o norte americano Tommie Smith teve uma vitória brilhante nos 200 metros rasos, quando, além de conquistar o primeiro lugar no pódio, o velocista (que também foi jogador de futebol americano da American Football League) quebrou a barreira dos 20 segundos.
Era a primeira vez que as Olimpíadas aconteciam na América Latina, e na hora da cerimônia de premiação, durante o hino dos EUA, Smith e seu conterrâneo John Carlos (que alcançou o terceiro lugar no pódio) colocaram luvas pretas e ergueram os punhos, numa evidente menção aos Panteras Negras, clássico movimento que lutou por liberdade e melhores condições de vida para o povo negro.
Na visão dos “Leiferts” sessentistas o gesto causou controvérsia pelo “uso político dos Jogos Olímpicos”.
Mas pra história, o gesto e a imagem perduram até hoje: um marco na luta contra o racismo e nas manifestações politizadas dos eventos esportivos.