Por Giuseppe Capaldi para NINJA Esporte Clube

Neste sábado, 5 de julho, o Estádio Paulo Machado de Carvalho, o Pacaembu, foi palco de uma emocionante partida comemorativa. O evento relembrou a inesquecível final da Copa Libertadores da América de 2012, quando o Corinthians superou os argentinos do Boca Juniors, no mesmo gramado, para conquistar seu primeiro e memorável título da competição – um dos maiores marcos na história do Timão.

Grandes ídolos que foram peças-chave naquela conquista estiveram presentes, para a alegria da Fiel torcida. A lista inclui o técnico Tite, os zagueiros Leandro Castán e Chicão, os laterais Fábio Santos e Alessandro, os meio-campistas Paulinho e Danilo, e os atacantes Jorge HenriqueLiédson e Emerson Sheik. Sheik, inclusive, foi o grande nome daquelas finais, com participação decisiva nos três gols corintianos.

Em uma tarde de clima ameno, o placar final foi um empate por 1 a 1, replicando o resultado do primeiro jogo da final em La Bombonera. Os gols foram marcados por Pablo Mouche, que encobriu Júlio César com uma bela cavadinha, e Fábio Santos, que, como de costume, converteu um pênalti para igualar o marcador. Apesar da histórica rivalidade entre brasileiros e argentinos, a tranquilidade de um jogo festivo prevaleceu, proporcionando um espetáculo de confraternização.


Escalações Históricas

Corinthians: Julio Cesar, Alessandro, Leandro Castán, Chicão e Fábio Santos; Paulo André, Paulinho e Danilo; Jorge Henrique, Emerson Sheik e Liedson.

Boca Juniors: Abbondanzieri, Calvo, Matellán, Schiavi e Juan Imboden; Basualdo, Rosada, Vargas e Ervitti; Pablo Mouche e Ariel Carreño.


A emoção do reencontro com Tite

A presença de Tite, um dos maiores treinadores da história do Corinthians, foi um dos pontos altos da celebração. Além da Copa Libertadores e do Mundial de Clubes, o técnico conquistou dois Campeonatos Brasileiros, um Campeonato Paulista e uma Recopa Sul-Americana pelo clube. Recentemente, o também ex-treinador da Seleção Brasileira esteve perto de retornar ao Alvinegro, mas acabou não assumindo por questões de saúde mental, uma decisão que frustrou a Fiel torcida na época.

Apesar do imbróglio, o clima entre Adenor Bacchi e os torcedores foi de extremo carinho. Tite foi ovacionado pelas arquibancadas e recebeu o afeto de pequenos torcedores em campo após o apito final. Em declaração, ele não escondeu a saudade da área técnica: “Um pouquinho [matar a vontade], e vontade de quero mais”, afirmou. Seu último trabalho foi no Flamengo, encerrado em setembro do ano passado.