A Justiça Eleitoral indeferiu a candidatura de Rodrigo Amorim à prefeitura do Rio de Janeiro, devido a sua condenação por violência política de gênero contra a vereadora trans Benny Briolly. A decisão de primeira instância, assinada pela juíza Maria Paula Gouvêa Galhardo, apontou que Amorim proferiu ofensas de cunho transfóbico, o que caracteriza a tentativa de constranger e dificultar o exercício do mandato da vereadora. O deputado, entretanto, continua sua campanha e já recorreu da decisão. Nos bastidores, acredita-se que outros recentes episódios polêmicos envolvendo Amorim influenciaram o indeferimento.

A decisão da juíza Maria Paula Gouvêa Galhardo foi embasada na condenação anterior de Rodrigo Amorim por violência política de gênero contra Benny Briolly, vereadora de Niterói e mulher trans. Ao se referir a Briolly com termos ofensivos e discriminatórios, o deputado foi acusado de tentar dificultar o exercício legítimo do mandato da parlamentar, violando princípios de respeito e dignidade inerentes à função pública. A sentença original incluía prisão convertida em serviços comunitários, mas a implicação eleitoral permaneceu.

Outras campanhas, como a de Tarcísio Motta (PSOL), veem o indeferimento como uma vitória da justiça e um passo importante na responsabilização de atos de violência política.